Consulte a lista de autoridades monitoradas pela “Abin paralela”
A Polícia Federal recebeu pedidos para apurar políticos e autoridades durante o mandato de Jair Bolsonaro.

A Polícia Federal (PF) aponta que uma série de políticos e autoridades foram monitorados pela chamada “Abin paralela”.
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Estão entre os nomes o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso; o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL); e o ex-governador de São Paulo, João Doria (sem partido).
A Polícia Federal divulgou, em relatório publicado nesta quarta-feira (18), os alvos, a motivação e a ferramenta empregada para espioná-los por agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro.
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O relatório indica que o acompanhamento de Cláudio Castro ocorreu por meio de um “pedido para buscar ‘todos os podres’”, utilizando levantamentos e denúncias. Uma captura de tela de uma conversa no WhatsApp revela o seguinte comando: “Somente em fontes abertas, buscar todos os podres do Gov RJ”.
A PF também investigou que Luís Roberto Barroso foi acompanhado em suas atividades junto ao seu sobrinho. O intuito seria identificar uma ligação entre o escritório de advocacia da família do magistrado e uma decisão emitida por Fux no Conselho Nacional de Justiça em 2020.
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A solicitação para o acompanhamento se destinou a identificar vínculos de trabalho público e interesses privados do ex-governador João Doria ou do PSDB, seu antigo partido. Utilizaram-se levantamentos, dossiê e o sistema ORBIS.
O ex-deputado federal Jean Wyllys (PT), que se opôs ao governo anterior, foi investigado, juntamente com seus familiares, no âmbito do caso “Pavão Misterioso”, relacionado a um perfil de rede social criado em 2019 que teria promovido ataques a membros da esquerda brasileira, incluindo Wyllys.
Confira a seguinte lista:
Políticos monitorados pela “Abin paralela”.
Fonte por: CNN Brasil