O café já foi associado a benefícios como melhora da memória e redução de inflamações. Uma nova pesquisa sugere que o consumo regular da bebida pode estar relacionado a menores riscos de fragilidade física entre idosos, condição que pode resultar em quedas, internações e perda de autonomia.
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Pesquisadores da Vrije Universiteit Amsterdam em colaboração com o Amsterdam UMC publicaram um estudo no European Journal of Nutrition em 24 de abril.
Estudiosos monitoraram, ao longo de sete anos, 1.161 adultos com 55 anos ou mais, no estudo Longitudinal Aging Study Amsterdam (Lasa), e avaliaram a conexão entre o consumo de café e a ocorrência de sinais de fragilidade.
Café e envelhecimento saudável
O estudo investigou a correlação entre o consumo diário de café e cinco sinais de fragilidade: perda de peso, fraqueza, fadiga, lentidão para caminhar e baixa atividade física. Indivíduos com maior consumo de café demonstraram menor probabilidade de apresentar esses sintomas.
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Margreet Olthof, professora associada da Vrije Universiteit Amsterdam e uma das autoras do estudo, ressaltou que a descoberta evidencia a relevância do café no contexto do envelhecimento saudável.
Os resultados indicam uma possível ligação entre o consumo diário de café e a diminuição do risco de fragilidade na terceira idade. O café pode favorecer um envelhecimento saudável, porém é importante investigar também outras intervenções alimentares.
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Antioxidantes e saúde muscular
O efeito protetor do café pode estar associado à ação de antioxidantes presentes na bebida, que auxiliam na diminuição de inflamações, na proteção dos músculos e na prevenção da perda de massa muscular (sarcopenia).
O café pode auxiliar na regulação da insulina e da absorção de glicose, processos que frequentemente se tornam menos eficazes com o envelhecimento.
A ingestão diária segura de cafeína, conforme a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, é de até 400 mg, o que equivale a aproximadamente três a cinco xícaras de café.
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Fonte: Metrópoles