Conta bancária de professora envenenada em SP foi movimentada após morte

Registrou-se movimentação incomum no dia útil seguinte ao funeral da professora Larissa Rodrigues, conforme alega a família.

09/05/2025 10h23

2 min de leitura

Imagem PreCarregada
(Imagem de reprodução da internet).

O advogado Matheus Fernando da Silva, representante da família da professora Larissa Rodrigues (37 anos), declarou que a conta bancária da vítima teve movimentações após seu falecimento em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Larissa faleceu após ser envenenada em março deste ano. O principal suspeito do crime é o marido, o médico Luiz Antonio Garnica, que está preso. A mãe dele, Elizabete Arrabaça, também foi detida, suspeita de participação no crime.

Segundo o advogado, as movimentações na conta ocorreram no primeiro dia útil subsequente ao sepultamento de Larissa. Dentre as transações, constam pagamentos bancários, quitação de boletos e até mesmo cobranças de tags de estacionamentos de shoppings.

Leia também:

A professora recebeu uma verba após o falecimento da mãe, proveniente de um seguro de vida compartilhado com o pai e um irmão. O valor foi então repassado ao pai, após ambos recusarem o benefício.

Ele afirmou que o celular da vítima estava com Luiz durante as diligências. “Ele somente entregou o aparelho quando se apresentou à delegacia”, complementou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Analise o caso.

O corpo de Larissa foi encontrado pelo marido na manhã do dia 22 de março no apartamento do casal, situado no bairro Jardim Botânico, zona sul de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

A presença do médico ficou evidente para a polícia ao encontrar Larissa já em rigor mortis e por sua tentativa de limpar o apartamento após encontrá-la morta, considerada como uma ação para encobrir evidências da perícia.

Adicionalmente, um testemunha informou à polícia que, cerca de 15 dias antes da morte de Larissa, a sogra da vítima estava buscando “chumbinho” para adquirir.

Outro ponto que gerou dúvidas foi o relato inicial da sogra. Ela afirmou que Larissa a convidara para conversar na noite anterior à morte, devido à perda recente de parentes por ambas. Contudo, a investigação e as provas coletadas pela polícia demonstraram que esse encontro não se verificou.

Com base nas evidências, a polícia solicitou e efetivou a prisão preventiva de Luiz Antonio Garnica e de sua mãe. Durante as investigações, foram apreendidos telefones celulares, que serão analisados para determinar a motivação do crime.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o caso está sendo investigado por meio de inquérito policial instaurado pela 3ª Delegacia de Homicídios da DEIC do DEINTER 3. “Na tarde de terça-feira (6), policiais civis cumpriram dois mandados de prisão temporária contra os suspeitos de envolvimento na morte da vítima. As diligências prosseguem visando o devido esclarecimento dos fatos”, completa a nota.

A CNN tenta contato com a defesa dos envolvidos e o espaço permanece aberto para manifestações.

Larissa Rodrigues quem era

Larissa concluiu o curso de Educação Física na Universidade de Ribeirão Preto, cidade de sua residência. Trabalhou em uma clínica de treinamento personalizado focada em performance e bem-estar.

A mulher também possuía uma cadela, chamada Pandora, de oito anos, que acompanhava seu marido. O casal publicou fotos em suas redes sociais, mostrando momentos da família reunida.

Sob a supervisão de Carolina Figueiredo

Fonte: CNN Brasil

Ative nossas Notificações

Ative nossas Notificações

Fique por dentro das últimas notícias em tempo real!

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.