COP 30: Financiamento Climático e Resiliência Elétrica em Debate Após Eventos Extremos

Eventos climáticos extremos em 2024 impactam São Paulo e exigem US$ 300 bilhões anuais em financiamento climático, na COP 30.

06/11/2025 15:28

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COP 30: Financiamento Climático e Resiliência Elétrica em Debate Após Eventos Extremos
(Imagem de reprodução da internet).

Tempestades com ventos superiores a 100 km/h causaram a falta de energia para 4,1 milhões de famílias em São Paulo durante novembro de 2023. Em 2024, eventos climáticos extremos impactaram significativamente a economia e diversos serviços públicos.

A crescente frequência desses eventos levanta questões sobre a resiliência do setor elétrico, tornando o financiamento um ponto central de discussão, especialmente na COP 30.

Desafios Climáticos Recentes

O ano de 2024 registrou as temperaturas mais altas já medidas, com um aumento de aproximadamente 1,55°C em relação aos níveis pré-industriais, conforme dados da Organização Mundial Meteorológica (OMM). O Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (CEMADEN) identificou que todos os meses apresentaram temperaturas acima da média histórica, entre 1991 e 2020.

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Essa situação gerou ocorrências de ondas de calor, ondas de frio, chuvas intensas, secas e incêndios.

Discussões Internacionais e Financiamento Climático

As Conferências das Partes (COPs) são fóruns internacionais onde países signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) negociam compromissos e mecanismos para enfrentar as mudanças climáticas, com base nos relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

A mitigação, que visa reduzir as emissões, e a adaptação, que prepara sociedades e infraestruturas para eventos climáticos extremos, são componentes cruciais dessas discussões.

Adaptação e Infraestrutura Elétrica

As redes de distribuição de energia são consideradas essenciais e desempenham um papel importante na agenda de justiça climática, garantindo o fornecimento de energia para comunidades vulneráveis em situações de eventos climáticos extremos. Projetos de resiliência incluem o enterramento de redes em áreas de risco, o reforço estrutural de equipamentos e a automação para respostas rápidas.

A COP 30 e o Financiamento Climático

Na COP 29, em Baku, foi aprovada a Nova Meta Coletiva Quantificada (NCQG), com um valor de US$ 300 bilhões anuais para o período 2025-2035. Essa meta foi estabelecida após negociações intensas, com países em desenvolvimento buscando um valor maior, de US$ 1,3 trilhão.

A meta atual, abaixo das expectativas, exige uma reavaliação dos caminhos para aumentar os recursos e garantir sua operacionalização, incluindo mecanismos, instrumentos e critérios para direcionar os fundos de forma transparente e eficaz para projetos concretos, especialmente aqueles voltados para a adaptação, que historicamente têm sido subfinanciados.

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