A terça-feira, 11 de novembro, trouxe a divulgação da ata da 274ª reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), pelo Banco Central. O documento, com 1.796 palavras, apresentou um cenário de cautela por parte do comitê, que manteve o compromisso com as metas de inflação, mas avaliou que a economia está se comportando conforme o esperado, sem indicação de novas altas na taxa Selic.
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Em comparação com a ata anterior, o texto da 274ª reunião observou um “arrefecimento” da inflação cheia e das medidas subjacentes, mesmo que os números ainda estejam acima das metas. As expectativas de inflação também apresentaram um declínio, embora ainda se mantenham acima das metas em diversos horizontes.
O Comitê reconheceu um movimento de queda nas expectativas de inflação em prazos mais longos.
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Apesar da cautela, o Copom sinalizou uma possível melhora no cenário inflacionário, embora não imediata. O comitê manifestou preocupação com incertezas como as negociações comerciais entre Brasil e EUA e a política monetária americana, em meio a um “shutdown” governamental.
Também acompanhou de perto o impacto do aumento da faixa isenta do Imposto de Renda para R$ 5 mil. A principal conclusão foi que, com o cenário se desenhando conforme o esperado, o Comitê optou por manter a taxa inalterada por um período prolongado, com maior convicção de que a taxa corrente é suficiente para garantir a convergência da inflação à meta.
A ata trouxe sinais positivos, como a percepção de que a política monetária apertada está fazendo efeito e a quase certeza de que não será necessário elevar mais a Selic. Apesar de não haver confirmação de queda, o Comitê confirmou que a taxa não será elevada.
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Os indicadores apresentados mostram que o IPCA (Out) esperado é de 0,16% e o IPCA (12m) esperado é de 4,75%.
