Coreia do Sul inicia votação para escolher novo presidente

As seções eleitorais abriram às 06h00 e fecharão às 20h00, momento em que serão divulgadas as primeiras pesquisas de boca de urna.

02/06/2025 23h33

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(Imagem de reprodução da internet).

Os coreanos iniciaram a votação nesta terça-feira (3, horário local) para escolher seu novo presidente e encerrar seis meses de crise política decorrentes da tentativa malsucedida do ex-presidente Yoon Suk Yeol de decretar estado de emergência. O candidato de centro-esquerda Lee Jae-myung lidera as pesquisas, confrontando o concorrente conservador Kim Moon-soo. As seções eleitorais abriram às 06h00 (18h00 de segunda-feira em Brasília) e fecharam às 20h00 (08h00 de terça-feira), quando serão divulgadas as primeiras pesquisas de boca de urna.

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O quarto maior pátrio da Ásia passa por um período de instabilidade política desde o início de dezembro, quando o conservador Yoon declarou por algumas horas estado de sítio e enviou o exército à Assembleia Nacional, controlada pela oposição.

Desde então, ocorreram diversos presidentes interinos. Yoon foi suspenso, acusado de insurreição, preso após semanas de resistência e, por fim, destituído pelo Tribunal Constitucional.

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As pesquisas indicam como favorito o líder da oposição, Lee Jae-myung. O ex-advogado de 61 anos e líder do Partido Democrata de centro-esquerda teria 49% das intenções de voto, conforme uma pesquisa recente do instituto Gallup. Atrás dele, com 35% das intenções de voto, aparece o ex-ministro do Trabalho Kim Moon-soo, do Partido do Poder Popular, ao qual pertencia Yoon.

O país de 52 milhões de habitantes, que adotou um regime democrático em 1987, apresentou forte polarização devido à crise política da lei marcial, considerada determinante para o resultado das eleições. O próximo presidente enfrentará uma crise econômica em expansão, uma das menores taxas de natalidade global e o aumento do custo de vida. Além disso, precisará lidar com a ameaça representada por uma Coreia do Norte instável, com poder nuclear, e com a disputa entre os Estados Unidos, que asseguram sua segurança, e a China, seu principal parceiro comercial.

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Com informações da AFP

Fonte por: Jovem Pan

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