Corinthians: gestão de Augusto questiona dívidas e solicita nova votação

Balanço de 2024 foi rejeitado em votação no Conselho Deliberativo.

06/05/2025 1h33

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(Imagem de reprodução da internet).

A diretoria do Corinthians, liderada por Augusto Melo, deseja uma nova votação das contas de 2024 do clube. O balanço da temporada passada, rejeitado pelo Conselho Deliberativo, inclui dívidas que, segundo o departamento financeiro da gestão, datam de 2023.

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A diretoria do Corinthians afirma que o passivo bruto de R$ 2,568 milhões inclui o valor de R$ 191 milhões herdado da gestão anterior, liderada por Duílio Monteiro Alves. O clube encerrou a última temporada com um déficit de R$ 181,7 milhões.

O débito de R$ 191 milhões compreende um ajuste no saldo devedor do parcelamento do PROFUT junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (R$ 30,2 milhões), contingências consideradas prováveis e não contabilizadas (R$ 56,2 milhões), parcelamento do ISS sobre bilheteria junto à prefeitura de São Paulo (R$ 76 milhões) e contingências originadas em 2024, referentes a dívidas antigas, como processos cíveis, trabalhistas, tributários e da Câmara Nacional de Resolução de Disputas (R$ 28,8 milhões).

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As demonstrações financeiras da diretoria do Corinthians indicam um superávit de R$ 9.530 milhões e um déficit de R$ 190,1 milhões para o ano de 2023.

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A diretoria do Corinthians acredita contar com profissionais qualificados, incluindo o escritório Campos Mello Advogados e o professor Eliseu Martins, contador e professor universitário brasileiro.

A área financeira do Corinthians apresentou o balanço aos órgãos fiscalizadores, informando o valor herdado da gestão anterior, porém identificou dificuldades de diáprincipalmente com o Cori. De acordo com integrantes da diretoria, a ressalva foi desconsiderada.

A Cori identificou um aumento de R$ 829 milhões no passivo total do clube e recomendou, por 16 votos contra 1, a reprovação das contas do primeiro ano de mandato de Augusto Melo.

Pedro Silveira, ex-diretor financeiro do Palmeiras, argumentava que as contas de 2023 não seriam abertas para evitar conflitos internos e proteger a reputação do clube. O profissional solicitou afastamento devido a questões de saúde e, após a rejeição dos números, Augusto solicitou a revisão dos valores da gestão de Duílio.

A diretoria do Corinthians já encaminhou ao Conselho Fiscal documentos que justificam o pedido de reabertura das contas de 2023. Após a emissão de parecer pelo CF, o Cori analisará o caso e o Conselho Deliberativo decidirá se as contas serão reabertas ou não.

Se o Código de Defesa do Consumidor for a favor da reabertura das contas de 2023, tanto o balanço da gestão de Duílio quanto o de Augusto serão votados novamente.

A Itatiaia constatou que não há prazo definido para a divulgação do parecer do Conselho Fiscal sobre o caso. O tema está sob análise do órgão técnico.

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Fonte: CNN Brasil

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