Corinthians retomará votação sobre o impeachment do ministro Augusto Melo em 26 de maio
Conselho Administrativo do clube avaliará pedido de afastamento do presidente, sob acusação de irregularidades em contrato.

O Conselho Deliberativo do Corinthians retomará, em 26 de maio, a votação do pedido de impeachment contra o presidente Augusto Melo.
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A decisão foi anunciada na terça-feira (13/05/2025 pelo presidente do Conselho, Romeu Tuma Júnior, que divulgou um documento com as regras para a continuidade do processo.
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O julgamento, iniciado em janeiro no Parque São Jorge, trata de suspeitas de irregularidades no contrato de patrocínio com a casa de apostas VaideBet. Na primeira sessão, realizada em 20 de janeiro, a admissibilidade do processo foi aprovada por 126 votos a 114, porém a votação do impeachment não ocorreu.
Na ocasião, Tuma – ex-aliado e atual opositor de Melo – suspendeu a sessão por volta das 23h15, alegando que o adiantamento da hora provocou a saída de diversos conselheiros, principalmente os mais idosos, após mais de 5 horas de debates.
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Os autores do pedido sustentam que a ausência do diretor [Augusto Melo] projetou a imagem da instituição em um cenário de notícias degradantes.
A denúncia aponta para o pagamento de R$ 25,2 milhões em comissão de intermediação no acordo com a VaideBet. O valor foi direcionado à empresa Rede Social Media Design, de Alex Fernando André, também conhecido como Alex Cassundé, que participou da campanha para a presidência do clube liderada por Augusto.
Uma parcela do valor foi repassada à Neoway Soluções Integradas em Serviço, registrada sob o nome de Edna Oliveira dos Santos, residente em uma moradia simples em Peruíbe, que alega não ter conhecimento da empresa.
Até janeiro, a Gaviões da Fiel e outras torcidas organizadas apresentavam envolvimento no processo e esperavam o encerramento da investigação da Polícia Civil. Recentemente, os Gaviões alteraram sua postura e deixaram de se opor de forma aberta ao afastamento do presidente.
Melo nega irregularidades, afirmando que o contrato foi avaliado pelos órgãos de fiscalização do clube. Ele também alega que Tuma não lhe garantiu amplo direito de defesa.
Caso o Conselho decida pelo impeachment, Augusto será afastado prontamente. Tuma terá 5 dias para convocar uma assembleia geral, a ser realizada entre 30 e 60 dias. Os sócios determinarão o futuro do dirigente por maioria simples, em votação definitiva.
Se o impeachment for rejeitado, Augusto retorna à função. Em caso de aprovação, o Conselho Deliberativo nomeará um novo presidente, sem a participação dos sócios, para concluir o mandato que se encerra em dezembro de 2026.
Este é um dos quatro processos de impeachment contra Augusto Melo no Corinthians.
Fonte: Poder 360