Correios em Crise: Déficit de R$ 6,3 Bilhões Ameaça Recuperação Financeira!

Correios em crise! Déficit das estatais atinge R$ 6,3 bilhões em 2025. Planos de recuperação e risco de prejuízo de R$ 23 bilhões! Saiba mais

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(Imagem de reprodução da internet).

Déficit das Empresas Estatais Atinge R$ 6,3 Bilhões em 2025

O Banco Central (BC) divulgou nesta terça-feira, 30, dados que mostram um déficit acumulado de R$ 6,3 bilhões entre as empresas estatais federais no período de janeiro a novembro de 2025. Esse valor representa o segundo maior registrado na série histórica, que começou em 2002, ficando atrás apenas do rombo de R$ 6,7 bilhões ocorrido no ano anterior.

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Os resultados indicam que os gastos das empresas estatais superaram a receita gerada durante o período. O déficit acumulado até outubro era de R$ 6,35 bilhões. É importante ressaltar que a série do BC não inclui Petrobras, Eletrobras nem instituições financeiras públicas.

Financiamento e a Situação dos Correios

O cálculo do déficit considera a necessidade de financiamento das empresas, ou seja, se elas demandam mais recursos do Tesouro Nacional ou se contribuem para os cofres públicos. A situação fiscal dos Correios é um dos principais fatores que influenciam esse resultado negativo.

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A estatal estima precisar de até R$ 20 bilhões para recuperar a sustentabilidade até 2027. Em 2025, a empresa já firmou um empréstimo de R$ 12 bilhões para tentar reverter 12 trimestres consecutivos de prejuízo. A expectativa é que o resultado negativo em 2024 ultrapasse R$ 2,5 bilhões.

Projeções e Plano de Recuperação dos Correios

As projeções indicam que o prejuízo pode chegar a R$ 10 bilhões em 2026, atingindo R$ 23 bilhões se não houver mudanças. A empresa enfrenta um déficit estrutural de mais de R$ 4 bilhões anuais, em parte devido à obrigação de universalização do serviço postal.

Para tentar reverter o quadro, os Correios anunciaram um plano de recuperação que prevê o fechamento de mil agências, a demissão de 15 mil funcionários e a geração de receita por meio da venda de imóveis e ativos. A estatal está estudando a necessidade de um novo empréstimo ou aporte da União, mesmo após a contratação do empréstimo de R$ 12 bilhões.

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