Crédito do Trabalhador: Atrasos, Complexidade e Desafios no Novo Sistema
Crédito ao Trabalhador enfrenta atrasos e complexidade. Estudo da Serasa aponta 70% de atrasos em pagamentos por falhas operacionais. Juros sobem para 59% devido à expansão e falta de conhecimento. Regularização do FGTS é esperada para reduzir riscos
Novo Programa de Crédito ao Trabalhador Enfrenta Desafios no Início
Desde o lançamento, o programa Crédito do Trabalhador tem apresentado dificuldades, com um terço das empresas que aderiram registrando atrasos nos pagamentos. Um estudo da Serasa Experian, com 550 organizações, revelou que 46% das empresas ainda não compreendem totalmente o funcionamento da nova modalidade.
A complexidade do sistema tem gerado problemas operacionais e de comunicação, impactando o fluxo de crédito aos trabalhadores.
Problemas Operacionais e Falta de Conhecimento
Segundo as empresas, a maior parte dos problemas está relacionada a falhas na plataforma, e não à dificuldade de pagamento dos funcionários. Dados da pesquisa indicam que 65% dos atrasos são causados por erros operacionais ou sistêmicos. Entre os principais pontos apontados, destacam-se atrasos na transmissão de informações entre o departamento de Recursos Humanos e as instituições financeiras (30%), falhas na integração com o eSocial/Dataprev (22%) e problemas no desconto em folha (13%). Outros 33% dos casos se referem a dificuldades de pagamento por parte dos trabalhadores.
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Diferentes Perfis e Juros
A transição para o novo modelo de crédito também tem influenciado as taxas de juros. Em março, a taxa média do consignado privado era de 44% ao ano, subindo para 59% em outubro. Isso se deve, em parte, à entrada de novos tomadores, muitos com score baixo, e ao desconhecimento das instituições financeiras sobre os perfis de empresas e trabalhadores. Os gestores precisam conhecer profundamente a folha de pagamento, saber o dia de corte, buscar a conciliação, pagar as guias do consignado.
Expansão do Sistema e Próximos Passos
A Serasa destaca que a abertura do sistema a novos bancos, que podem oferecer crédito a qualquer empresa, tem ampliado o número de transações e participantes. A expectativa é que, em 12 a 18 meses, o sistema funcione com mais eficiência, com juros diferenciados conforme o risco de cada perfil de empresa e trabalhador.
A regularização do FGTS como garantia, ainda em discussão, também deve reduzir a exposição ao risco.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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