Criadouro em Curaçá Colabora com Investigação Sobre Circovírus em Ararinhas

Criadouro em Curaçá colabora com investigação sobre circovírus em ararinhas. PF cumpre mandados; criadouro garante aves em segurança. Caso envolve filhote de ararinha-azul nascido em vida livre

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(Imagem de reprodução da internet).

Criadouro em Curaçá Colabora com Investigação Sobre Circovírus em Ararinhas

O criadouro, localizado em Curaçá (BA), divulgou nesta quarta-feira (3) uma manifestação em resposta à operação da Polícia Federal, que investiga possíveis irregularidades sanitárias no programa de reintrodução da espécie. A ação visa apurar a possível disseminação de circovírus aviário entre aves silvestres, um patógeno altamente contagioso e sem tratamento, com potencial para afetar populações de psitacídeos.

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Durante a operação, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão, apreendendo celulares e computadores de funcionários. O criadouro ressaltou que todas as aves permanecem no local, sob os cuidados da equipe e com a supervisão do Estado. A empresa declarou total tranquilidade em relação à investigação, considerando que a apuração já era esperada, pois foi o próprio criadouro quem notificou os órgãos ambientais sobre a detecção do vírus em maio de 2025.

A defesa do criadouro esclareceu que o caso envolveu um filhote de ararinha-azul nascido em vida livre, e não em cativeiro. A instituição assegura que segue rigorosamente todas as normas de biossegurança e que as 103 ararinhas mantidas na instituição apresentam bom estado clínico.

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Destacam que psitacídeos tropicais, incluindo a ararinha-azul, possuem resistência natural ao circovírus.

O criadouro enfatiza que sempre seguiu os protocolos exigidos pelos governos brasileiro e alemão. Reconhece a divergência com o ICMBio em relação à captura de aves de vida livre que haviam testado negativo para o vírus. Após obter uma liminar para suspender a captura, a decisão foi posteriormente revogada, e a notificação administrativa foi cumprida dentro do prazo de 20 dias.

A empresa confia que as investigações conduzidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal resultarão no completo esclarecimento dos fatos e que sua conduta será reconhecida como idônea.

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A instituição espera que, após a conclusão do processo, o projeto de criação, manejo e preservação da ararinha-azul, espécie criticamente ameaçada de extinção, possa continuar no país.

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