A CNN conversou com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, que disse que o crime pode ter relação com a atividade parlamentar da deputada Sâmia Bonfim ? ou do marido dela, o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ).
Ou seja, uma das linhas de investigação aponta que o crime pode, sim, ter motivação política. Inclusive, a deputada Sâmia Bomfim até chegou a registrar, no ano passado, um boletim de ocorrência por ter sofrido ameaças de morte.
Andrei Rodrigues também confirmou que acionou a Superintendência da PF no Rio e pediu para que trabalhassem em colaboração com a polícia civil do estado no que fosse preciso, até que se decida a competência da investigação.
Por exemplo, ajudar na perícia, ceder equipamentos para identificação de DNA ou material biológico, analisar itens apreendidos, ou auxiliar em apurações com câmeras de segurança.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, ligou logo cedo para o presidente Lula para falar sobre a investigação do ataque a tiros que deixou três médicos mortos e um ferido no Rio de Janeiro.
Uma das vítimas era o irmão da deputada federal Sâmia Bomfim, do PSOL. Assim que soube do crime, Dino acionou a Polícia Federal, que entrou imediatamente na história para apurar, em colaboração com a polícia civil do Rio de Janeiro, as circunstâncias desses assassinatos.
Além de conversar com o presidente Lula, o ministro também entrou em contato com a deputada federal Sâmia Bomfim. Diego Bomfim estava em um quiosque da Barra da Tijuca com outros três colegas médicos, quando foi alvejado.
Segundo a polícia, foram encontradas 33 cápsulas de munição no local. Diego e mais dois morreram na hora. O quarto médico também foi baleado, mas sobreviveu e está internado em um hospital da capital fluminense.
Médicos foram baleados em quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro
Médicos foram baleados em quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro
Médicos foram baleados em quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro
Marca de tiro em quiosque onde os médicos foram mortos na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro
Marca de tiro em quiosque onde os médicos foram mortos na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro
Imagem de circuito interno mostra a movimentação dos criminosos que mataram os médicos no Rio de Janeiro
Um dia depois do ataque contra o grupo de médicos, quiosque onde o crime aconteceu, na Barra da Tijuca, já funcionava normalmente
Um dia depois do ataque contra o grupo de médicos, quiosque onde o crime aconteceu, na Barra da Tijuca, já funcionava normalmente