A Polícia Civil do Rio de Janeiro determinou que os disparos contra civis em vias expressas da capital fluminense, em outubro de 2024, foram planejados e coordenados por Álvaro Malaquias Santa Rosa, também apelidado de “Peixão”.
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A polícia o identifica como o mandante da ação criminosa realizada por “narcoterroristas do Complexo do Israel”, na zona norte da cidade. As investigações, conduzidas pelas Delegacias de Homicídios da Capital (DHC) e da Baixada Fluminense (DHBF), resultaram na indicação de cinco criminosos, incluindo Peixoto.
Os confrontos visavam intimidar a população e prejudicar o trabalho das forças de segurança que atuavam na área para combater assaltos a veículos e a transporte de mercadorias.
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Os disparos foram concentrados na Avenida Brasil, Linha Vermelha e Rodovia Washington Luiz, vias de grande circulação, em uma área distante do confronto com as autoridades policiais. A ocorrência causou a morte de três civis e resultou em três feridos.
Segundo a Polícia Civil, a ordem para o ataque emanou da cúpula da facção. As investigações apontam que, na organização criminosa, nenhum ato de grande impacto, incluindo homicídios, ocorre sem a autorização das lideranças, o que reforça a responsabilidade de Peixão no caso.
Ademais, outros quatro membros da facção também foram indiciados. Todos responderão por homicídio qualificado, participação em organização criminosa armada e tráfico de drogas. As investigações foram encaminhadas ao Ministério Público, que avaliará as próximas medidas judiciais.
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Quem é Peixão
Álvaro Malaquias Santa Rosa, também conhecido como Peixão, é apontado como o líder do tráfico de drogas no Complexo Israel.
O policial descreve o Peixão como um criminoso extremamente violento, com a característica de torturar seus oponentes antes de executá-los. Álvaro é apontado como líder da facção Terceiro Comando Puro (TCP).
Evangelista, teria nomeado o complexo “Complexo de Israel” e ordenado a distribuição de estrelas de Davi, um símbolo judaico, nas comunidades da região.
Fonte: CNN Brasil