Crise do metanol provoca queda nas vendas de bebidas em SP e mudança no consumo de álcool

Venda de destilados cai drasticamente, enquanto consumidores mudam comportamento, optando por alternativas mais seguras ou evitando álcool em estabelecimentos.

11/10/2025 22:23

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Crise do metanol provoca queda nas vendas de bebidas em SP e mudança no consumo de álcool
(Imagem de reprodução da internet).

Impacto da Contaminação por Metanol no Setor de Bares e Restaurantes

A crise provocada pela contaminação de bebidas com metanol tem causado um impacto significativo no setor de bares e restaurantes no Brasil. A venda de destilados caiu drasticamente, e o comportamento dos consumidores mudou, com muitos optando por alternativas mais seguras ou evitando o consumo de álcool em estabelecimentos.

Eric Momo, presidente da Associação Nacional de Restaurantes, observa uma clara mudança nas preferências dos clientes. “Muitos que deixaram de consumir drinks e destilados estão optando por vinho, cerveja ou até mesmo não bebendo nada”, explica.

Queda na Circulação de Clientes

O impacto é ainda mais visível em bares, que têm registrado uma diminuição na circulação de pessoas. “O objetivo é se encontrar para tomar uma bebida e conversar, mas isso está sendo transferido para outros ambientes, como o doméstico, onde as pessoas pedem delivery e consomem o que têm em casa”, completa Momo.

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A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (FORESP) estima uma queda de até 30% no movimento dos estabelecimentos. Edson Pinto, diretor executivo da FORESP, destaca a importância da rastreabilidade dos produtos e orienta os empresários a buscarem fornecedores confiáveis e certificados.

Medidas de Segurança e Rastreabilidade

Pinto sugere que a indústria forneça uma lista de revendedores autorizados e que as adegas informem com quem comercializam, garantindo que “o proprietário do estabelecimento saiba efetivamente onde está comprando e o consumidor possa verificar a procedência das bebidas.”

O prejuízo com bebidas destiladas, como vodca e gim, já ultrapassa 50% do faturamento, conforme levantamento. Ricardo Dias, presidente da Abrafesta, defende a necessidade de ações conjuntas entre diferentes níveis de governo para enfrentar o problema. “Não existe uma solução única; são necessárias diversas ações para combater um problema que se arrasta há anos”, afirma.

Atenção à Procedência das Bebidas

Dias lembra do difícil período da pandemia e alerta que essa prática criminosa afeta toda a cadeia produtiva e de entretenimento. Ele aconselha os associados a desconfiarem de fornecedores que oferecem preços muito abaixo do mercado. “Um preço muito baixo deve levantar suspeitas sobre a origem das bebidas”, orienta.

A Abrafesta recomenda que as pessoas que contrataram eventos mantenham as datas e verifiquem a procedência das bebidas junto aos estabelecimentos para garantir a segurança.

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