Cúpula Climática em Belém: Desafios e Expectativas
A cidade de Belém (PA) recebe, a partir desta quinta-feira (6), líderes de diversas regiões do mundo para a COP30. O evento visa reativar a luta contra as mudanças climáticas, que enfrenta desafios como divisões internacionais e a ausência dos Estados Unidos.
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Quase 50 chefes de Estado e de Governo responderam ao convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se estenderá até o dia 21 de novembro.
A escolha de Belém gerou debates sobre a infraestrutura da cidade, que se mostrou limitada para receber um evento de tal magnitude. O Brasil mobilizou recursos para abrigar delegados dos países mais pobres em dois navios de cruzeiro fretados. A cidade, que nunca havia sediado um evento internacional de importância semelhante, busca impulsionar sua visibilidade e a da Amazônia.
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“A COP dá a Belém a notoriedade que merece. É importante que os olhares se voltem para nossa região, para a Amazônia”, celebra Karol Farias, 34 anos, uma maquiadora no emblemático mercado Ver-o-Peso, completamente reformado.
O Brasil pretende estabelecer compromissos concretos e monitorar as promessas passadas, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento de energias renováveis. O país lançará um fundo dedicado à proteção das florestas e um acordo para quadruplicar a produção de combustíveis “sustentáveis”.
Vários países também buscam ampliar os compromissos para reduzir as emissões de metano.
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Apesar dos desafios, a cúpula representa uma oportunidade para o Brasil consolidar sua posição como mediador entre o Norte e o Sul. O país busca demonstrar seu compromisso com a proteção da Amazônia e com a transição para uma economia de baixo carbono.
