Curitibana recorda negligência em expedição na Indonésia: “Foi complicado”

Onze anos antes do ocorrido com Juliana Marins, Carol Moreno ficou sozinha por conta própria no mesmo local.

27/06/2025 11:59

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Curitibana recorda negligência em expedição na Indonésia: “Foi complicado”
(Imagem de reprodução da internet).

Dez anos antes da morte da publicitária Juliana Marins no Monte Rinjani, na Indonésia, a empresária Carol Moreno, de Curitiba, passou por uma vivência perturbadora naquele mesmo lugar.

A empresária foi superada por um guia na escalada ao topo no terceiro dia da trilha. Apesar de ter finalizado o percurso sem lesões, o ocorrido a afetou profundamente.

Ao recordar o ocorrido após a tragédia, Carol afirmou à CNN que sentiu uma grande sensação de abandono. “Tenta, tenta, tenta e não consegue, fica insistindo para tentar alcançar a multidão. É bastante frustrante, na verdade”, declarou ela.

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Carol concluiu a trilha no Rinjani em 2014, em uma jornada de mochilão pela Ásia. O percurso, bastante requisitado por turistas, alcança o topo do segundo vulcão mais alto da Indonésia, com 3.726 metros.

Ela argumenta que a trilha demanda condicionamento físico, equipamentos apropriados e uma infraestrutura de apoio robusta – aspectos que diversas agências regionais não disponibilizam. “Desejam apenas vender”, declarou.

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A turista afirmou que, ao concluir o passeio com a agência, informou que não possuía os equipamentos adequados, incluindo roupas térmicas e tênis de trilha. A resposta, segundo ela, foi que isso não representaria uma questão.

Na terceira etapa da trilha – a mais difícil – Carol começou a ascensão ao cume às 2h30 da manhã, após uma noite mal dormida, sem alimentação suficiente e sob chuva e frio rigorosos. A trilha era de areia e escorregadia, e com um bastão básico e lanterna fornecidos pela agência, ela se encontrou para trás.

Lembra, pensava que o guia a ajudaria de alguma forma, mas o abandonou, e eu fiquei sozinha na subida. Ela conseguiu chegar ao topo pouco antes do nascer do sol, mais de uma hora depois dos demais. “O estresse emocional, junto com o físico, estava muito pesado”, concluiu.

Juliana, residente de Niterói (RJ) e bailarina profissional de pole dance, embarcou em uma viagem pela Ásia a partir de fevereiro, tendo visitado países como Filipinas, Tailândia e Vietnã, antes de se hospedar na Indonésia. Uma amiga relatou que ela estava “realizando um sonho de viajar pela Ásia”.

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O acidente ocorreu na última sexta-feira (20), quando Juliana tropeçou, escorregou e caiu a cerca de 300 metros da trilha. Turistas avistaram a situação cerca de três horas depois e alertaram a família pelas redes sociais, enviando localização exata, fotos e vídeos, incluindo imagens de drone.

Após isso, uma campanha nas redes sociais mobilizou socorristas e governos para resgatar a jovem. Contudo, após quatro dias de buscas, a jovem foi encontrada morta.

Sob a supervisão de Carolina Figueiredo.

Fonte por: CNN Brasil

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