Damares afirmou que não agiu em relação ao ministro da Previdência
Antes de assumir o cargo, o político exerceu a função de secretário-executivo do Ministério da Previdência Social.

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) declarou que o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, “sabia de tudo, não fez nada” e obteve o cargo, em referência às fraudes do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
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O ministro foi convocado à CTFC (Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor) em 15 de maio para responder a questionamentos sobre descontos irregulares.
Wolney Queiroz foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir o órgão em 2 de maio, após a renúncia de Carlos Lupi. Anteriormente, o secretário exercia o cargo de secretário-executivo do Ministério da Previdência Social.
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“Vou pedir para ele sair . Lula trocou 6 por meia dúzia”, disse Damares em vídeo publicado em seu perfil nas redes sociais.
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Uma publicação compartilhada por Damares Alves (@damaresalvesoficial)
Ação na Justiça
A senadora apresentou uma ação popular na Justiça Federal de Brasília para anular a nomeação do ministro em 3 de maio.
“Aguardo a ação ser julgada”, declarou Damares. Na legenda da postagem, informou que apresentou representação contra o ministro na PGR (Procuradoria Geral da República) e na Comissão de Ética da Previdência, alegando que ele prevaricou.
Damares é uma das senadoras responsável pela apresentação do pedido de criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as fraudes. A deputada Coronel Fernanda (PL-MT) auxiliou nas articulações.
O grupo obteve 259 assinaturas – compostas por 223 deputados e 36 senadores. O requerimento está pendente de análise do presidente da Câmara, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).
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Fonte: Poder 360