Declaração de Pequim é um apoio aos necessitados, afirma Lula

A carta de intenções da China com a América Latina surgiu após um fórum realizado na terça-feira (13.mai).

14/05/2025 4h45

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(Imagem de reprodução da internet).

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (14.mai.2025) que a “Declaração de Pequim” comprova que a China adotou um modelo econômico que valoriza os países em desenvolvimento.

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O documento é uma carta de intenções e compromissos do governo chinês com investimentos na América do Sul e no Caribe. Foi elaborado durante o 4º Fórum China-CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos). Segue a íntegra do documento (PDF – 138 kB, em espanhol).

A Carta de Pequim é um grande apoio, com o país que possui a potência econômica da China pensando em contribuir para o desenvolvimento dos países mais pobres da América Latina e da África, declarou Lula a jornalistas.

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O presidente afirmou que a “Declaração de Pequim” deveria ser um modelo para outras nações globais que deixaram de investir em países menos favorecidos. Na ocasião, Lula mencionou especificamente os Estados Unidos e a União Europeia como potências que interromperam o apoio ao desenvolvimento de nações do Sul Global.

Em vez de se concentrarem na China, todos deveriam considerar o tempo desde a última vez que houve investimento dos Estados Unidos na América Central e na América Latina, bem como da União Europeia na América Latina e na África.

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O que é a Declaração de Pequim

A China visa apoiar projetos que promovam o desenvolvimento econômico nos países da América Latina e do Caribe, além de aumentar o protagonismo dessas nações no cenário internacional.

A China apoia a escolha de um representante da América Latina e do Caribe para a secretariado-geral da ONU e a criação de um novo sistema financeiro global que atenda às necessidades dos países emergentes.

Outro compromisso dos chineses é o de seguir o plano de ações de parcerias estabelecido entre a China e os países da América Latina. Esse plano contempla a expansão de acordos econômicos e intercâmbios culturais e educacionais nos próximos três anos.

A Declaração de Pequim e o plano de ação (2025-2027) foram elaborados durante o 4º Fórum China-CELAC, que ocorreu na 3ª feira (13.mai) na capital chinesa. O Brasil, Chile e Colômbia estiveram representados pelos seus respectivos presidentes. A Argentina foi o único país que não teve seu líder presente e, não assinou a declaração.

Fonte: Poder 360

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