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Defende-se pela IA sendo fundamental a cibersegurança, vista pelos CEOs da Splunk e Cisco.


Defende-se pela IA sendo fundamental a cibersegurança, vista pelos CEOs da Splunk e Cisco.
(Foto Reprodução da Internet)

Chuck Robbins, CEO da gigante de equipamentos de rede Cisco, e Gary Steele, CEO da empresa de análises e cibersegurança Splunk, alegaram que a inteligência artificial (IA) é determinante para o futuro da segurança cibernética.

A declaração foi dada nesta quinta-feira (21) ao The Wall Street Journal sobre a lógica da aquisição da Splunk pela Cisco por US$ 28 bilhões (R$ 138,2 bilhões), a maior compra da empresa até hoje. A expectativa é que o negócio seja concluído em setembro de 2024.

A empresa Cisco adquire a empresa Splunk.

Para Steele, a transferência vai permitir à sua empresa muitos recursos de entrada providos pela equipe da Cisco;

“Hoje, aproximadamente dois terços de nosso negócio são nacionais e um terço é internacional. Esse amplo alcance global e extenso mecanismo de entrada no mercado da Cisco é extremamente empolgante e bastante atraente”, afirmou.

Desta forma, demos entrada no mercado, adquirimos o produto e, sob o prisma tecnológico, incorporamos a aplicação da IA de maneira mais extensa nesse cenário. Pensamos que isso será extremamente atraente. Estamos convencidos de que esta compra realmente impulsiona as ações que estamos desenvolvendo no campo da IA”, ele finalizou.

Para Chuck Robbins, “temos usado IA preditiva de forma muito significativa em muitos aspectos do nosso portfólio. Construímos tecnologia que realmente prevê o desempenho e as interrupções da internet e a estamos usando para examinar os dados de segurança que temos hoje”.

O CEO na sequência afirmou que “existem ameaças recebidas pelos nossos clientes de várias plataformas de fornecedores e, ocorrem consolidação de tudo isso de modo conjunto, occorre um evento aqui, outro evento alí, um tanto acontecendo acolá. Contudo, na aparência, eles estão bem, parecem bem.”

“Mas quando você os correlaciona – e usaríamos IA para correlacioná-los – diríamos: ‘Com base no que vemos acontecendo em três locais diferentes da sua infraestrutura, achamos que alguém tentará iniciar um ataque de ransomware ou algo assim. Portanto, trata-se realmente de conectar as ameaças utilizando inteligência artificial e, em seguida, antecipar-se ao que isso implica, em relação ao que está se preparando para acontecer na infraestrutura”, continuou.

O executivo, para finalizar a entrevista, frisou que “por anos temos feito previsões. Creio que o que de fato mudou no momento é o setor de IA generativa, o qual obviamente vai causar impacto na interface do usuário e na simplicidade que somos capazes de trazer para a maneira que nossos usuários […] adquirem insights”.


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