Defesa de Collor solicita regime de prisão domiciliar devido a problemas de saúde e idade avançada

Ex-presidente foi preso por agentes da Polícia Federal para o cumprimento de pena por lavagem de dinheiro. Ele se encontra detido em Maceió.

25/04/2025 13h23

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(Imagem de reprodução da internet).

O ex-presidente Fernando Collor de Mello solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a concessão de prisão domiciliar. Ele foi preso na madrugada desta sexta-feira (25/4) pela Polícia Federal (PF) para cumprir pena de 8 anos e 10 meses de reclusão.

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Advogados apresentaram laudo médico que comprova que o ex-presidente sofre de Parkinson e apneia do sono grave, utilizando medicamentos diários e realizando consultas médicas especializadas.

Diante da pendência de resolução de questões de extrema importância que comprometem o cumprimento imediato da pena em regime fechado, o paciente requer a concessão de prisão domiciliar, conforme explicaram os advogados, em pedido encaminhado à Corte na manhã desta sexta-feira.

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Restou comprovado que o réu, Fernando Affonso Collor de Mello, ex-presidente da República, é idoso, com idade avançada de 75 anos, e apresenta comorbidades graves, incluindo Doença de Parkinson, Apneia do sono grave e Transtorno Afetivo Bipolar, necessitando de uso diário de medicações, uso de CPAP e de consultas médicas especializadas periódicas.

Ex-presidente e ex-senador foi preso em Maceió (AL) na sexta-feira, após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O político foi condenado a oito anos e dez meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, relacionados a irregularidades na BR Distribuidora.

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O ex-presidente, auxiliado por outros réus, teria solicitado e aceitado promessa para viabilizar irregularmente um contrato de troca de bandeira de postos de combustíveis entre a BR Distribuidora e a empresa Derivados do Brasil, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal.

Collor teria recebido, para si e para os demais réus, vantagem financeira indevida no valor de R$ 20 milhões.

Fonte: Metrópoles

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