Defesa do ex-presidente Bolsonaro solicita acompanhamento da delação entre Cid Cavalcanti e Braga Netto

A sessão acontecerá no STF na terça-feira (24.jun), às 10h; o pedido de reunião foi feito pelos advogados do general.

23/06/2025 19h51

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(Imagem de reprodução da internet).

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou na segunda-feira (23.jun.2025) autorização para assistir à audiência presencial de depoimento de Mauro Cid, ex-ajudante de confiança, e do general Braga Netto, que será realizada no STF (Supremo Tribunal Federal) na terça-feira (24.jun), às 10h, na ação penal sobre a tentativa de golpe.

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A defesa informou ao ministro Alexandre de Moraes que, após contato com o cerimonial da Corte, foi comunicada que o acesso será liberado apenas aos advogados dos réus que estiverem sendo ouvidos e não haverá nenhuma transmissão.

Requer-se que seja assegurado acesso à audiência ao signatário da presente petição, advogado constituído na presente ação penal, que se deslocará para Brasília para acompanhar presencialmente a audiência designada, solicitou a defesa de Bolsonaro.

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A defesa do general solicitou a esclarecimento junto a Braga Netto. Os advogados argumentam que são necessários detalhes sobre as acusações de que o general discutiu o plano Punhal Verde e Amarelo – plano para assassinar autoridades – e teria fornecido a Cid dinheiro em uma sacola contendo vinho.

Cid e Mauro são réus na ação penal. Cid firmou acordo de delação premiada com a PF (Polícia Federal) e também se encontra na condição de delator.

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Em março, Braga Netto foi ouvido por Moraes e afirmou não ter conhecimento do Punhal Verde Amarelo, nem ter fornecido dinheiro em uma sacola de vinho para militares integrantes do esquadrão de elite do Exército, conhecidos como “kids-pretos”.

O general encontra-se detido desde dezembro do ano anterior, sob a acusação de obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado e tentar obter informações dos depoimentos de Cid.

Moraes também autorizou uma reunião entre Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, e o ex-comandante do Exército, general Freire Gomes. A audiência será realizada às 11h, após a audiência entre Cid e Braga Netto. Torres também é um dos réus no núcleo 1.

A acusação alega que a acusação é necessária para esclarecer contradições nos depoimentos do general à Polícia Federal durante as investigações.

Gomes compareceu como testemunha e participou da reunião em que Bolsonaro teria apresentado estudos que visavam propor a adesão das Forças Armadas a uma tentativa de golpe, em 2022.

Com informações da Agência Brasil.

Fonte por: Poder 360

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