O Departamento de Defesa ordenou na sexta-feira 9 a identificação e a coleta de materiais nas bibliotecas das academias militares e escolas de guerra dos Estados Unidos que abordem temas como diversidade, antirracismo e pessoas transgênero.
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A nova ação do Departamento de Defesa visa combater conteúdos e programas que promovam a diversidade, o que já levou à remoção de diversos documentos e imagens de seu site e resultados de busca.
Materiais educacionais que promovem conceitos divisionistas e ideologia de gênero são incompatíveis com a missão principal do departamento, afirma um memorando direcionado à alta cúpula do Pentágono, comandantes militares e outros funcionários.
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O documento determina que os responsáveis identifiquem prontamente qualquer material da biblioteca do departamento que possa ser incompatível com a missão principal, procedam à sua apreensão para análise e estabeleçam o destino final adequado para esses materiais.
Adicionalmente, um comitê de líderes especialistas, educadores e profissionais de bibliotecas elaborou uma lista de termos de busca para identificar os materiais a serem revisados.
A lista, em anexo ao memorando, contempla termos como ação afirmativa, alianças ativas, antirracismo, Teoria Crítica da Raça, diversidade, equidade e inclusão, inconformidade de gênero, transição de gênero e pessoas transgênero, entre outros.
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O chefe do Pentágono, Pete Hegseth, determinou que os secretários dos departamentos militares dos EUA tenham 30 dias para comprovar que as academias militares do país não levarão em conta raça, etnia ou sexo no processo de admissão.
Hegseth escreveu no memorando que “devem oferecer admissão com base exclusivamente no mérito”.
Fonte: Carta Capital