Depoimento de Cid no STF pode alterar cenário envolvendo Bolsonaro?
Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro detalhou informações sobre sua delação premiada no processo que investiga uma tentativa de golpe de Estado.

Caio Coppolla e José Eduardo Cardozo debateram, na segunda-feira (9), em O Grande Debate (de segunda a sexta-feira, às 23h), se a declaração do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, no Supremo Tribunal Federal (STF), altera a posição do ex-presidente.
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Cid foi ouvido no processo que investiga uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Coppolla acredita que o testemunho de Cid não é suficiente para acusar Bolsonaro.
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Não houve alteração alguma porque ele apenas confirmou a sua última versão dos fatos, a mais recente versão dos fatos. Sabemos que foram várias as mudanças no depoimento do Mauro Cid, inclusive o ministro Luiz Fux chamou atenção para esse fato.
A questão que também chama a atenção é a falta de provas apresentadas pelo ele, pela Polícia Federal e pelo Ministério Público que confirmem o que foi declarado nos depoimentos. Não há nada que ligue o Bolsonaro pessoalmente aos crimes pelos quais ele é acusado, continuou.
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Já Cardozo argumenta que a declaração de Cid prejudica Bolsonaro.
Aquele depoimento por si só não serve para condenar, contudo, exige provas de corroboração. E o que se lê do relatório da PF e também da denúncia do Ministério Público é que tudo aquilo que Cid falou foi absolutamente corroborado no plano probatório, opinou.
Informe quais prazos foram definitivos, não tiveram alteração em nenhuma operação, inclusive na Lava Jato. Eu estabeleço a deliberação, conforme a polícia descobre novos fatos, convoco novamente o delator, que se confronta com a realidade e tem receio de perder a recompensa da declaração.
Fonte por: CNN Brasil