Depois da morte de Grzitbacch, um funcionário do Poder Moderador adquiriu uma McLaren por cerca de 2.200 mil reais (R$)

19/04/2025 às 12h03

Por: José News

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(Imagem da internet).

São Paulo – Tenente da Polícia Militar Fernando Genauro da Silva, indicado como motorista do veículo utilizado na execução de Vinicius Gritzbach, comprou uma McLaren por cerca de 2 bilhões e duzentos mil reais apenas menos que dois meses após o crime. O automóvel, modelo 570S Spider 3.8 Bi Turbo fabricado em 2019, seria pago através de onze parcelas no valor de duzentos mil reais cada uma.

“Fechei mal e não pude resister”, disse Genáuro ao seu colega através da mensagem. Adicionou: “Divide-se em onze parcelas de duzentos”.

As informações estão contidas na relação policial militar, concluída em 12 de abril e que indicou o tenente e outros quinze policiais militares por sua suposta participação nos assassínios do inimigo da Primeira Comando Capital (PCC) no Aeroporto de Guarulhos realizado em 8 de novembro.

Quiém é Grítsbac?

Detido desde o dia 18 de janeiro, Genauro irá responder àJustiça Militar em relação a organização criminosa para prática da violência além do processo pelo participação no homicídio qualificado na Justiça Comum.

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Segundo as informações fornecidas pela IPM (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), o valor do automóvel adquirido pelo tenente excederia a tabela Fipe, ultrapassando os R$ 2.800 milhões.

A pessoa ao qual Genauro está falando em suas mensagens mostra uma préoccupação. O Tenente faz piada afirmando que esse carro não atrairá a atenção.

“Ele precisa permanecer suspenso por vinte e quatro horas na sua orella para você não cometer um erro grave. É pior que as crianças”, diz aquele falante.”

“Preciso ir buscar às 21h”, responde o tenente. “Não vai chamar atenção desnecessária e não tem engate.” [..] Ele disse a palavra certa: Prazo”.

O negócio foi fechado com as Bênçãos Intermediações. Em contato com a empresa, a polícia identificou como comprador o Sr. Thiago Rios Cirullo através da A11 Holdings Ltdda.

Escutando-me falar, afirmou não ter familiaridade nem mantêr alguma ligação com Genáuro. Após concluir a transação do veículo, este passou às mãos da Primeira Veículos Premium LTDA.

Exibição ou mostra ostensativa

Na celular do Fernando Genauro foram encontradas várias imagens macias de dinheiro dispostas no volante de uma carruagem luxuosa. Apenas mais que um mês após o crime, também tirou foto de um kit de relógios de alto padrão — e todos os modelos organizados em um estojo elegante.

De acordo com as pesquisas realizadas, ele gastaria cerca de trinta e seis mil reais em espécies. Em conversações excluídas no Instagram, Genauro negociou a compra de um par de óculos do modelo Juliet 24k por aproximadamente seis mil reais.

A fotos foram extraídas de uma iPhone 15 Pro Max valorizado em R$ 8 Mil e comprador no mesmo dia após o homicído.

Para as Forças da Polícia Civil, a execução do Sr. Vinicius Gritzbach teve seu pagamento realizado em criptomoedras e moeda viva (dinheiro). Um indício aponta para esse fato é o grande número de prints com taxas das moédas digitais encontrados nos celulares deles. Porém, não foi possível localizar a quantia em dinheiro nem determinar exatamente quando custou o crime (o preço do mesmo).

Involvement

Assim que Vinícius Gritzbach desembarcou no aeroporto internacional de Guarulhos, em 8 de novembro, Fernando Genauro ligou um PMs responsáveis pela sua segurança para confirmar a chegada do mesmo. A ligação foi citada na polícia como evidência da participação do tenente no crime.

O uso do celular ativou antenas de transmissão, imagens das câmeras de vigilância e contradições no testemunho que colocaram o tenente Genauro ao volante da Fusca (Gol) que transportava os tiroteiros até o aeroporto Guarulhos. Além disso, uma camiseta branca, um par de tênis do mesmo tom e peças de roupagem encontradas em sua casa são idênticas às usados por um dos ocupantes da Fusca (Gol).

O modo de andar da pessoa que dirigia a automóvel utilizada na morte também é semelhante àquele do policiano, fortalecendo a ideia de sua implicação no ato criminal.

A violação do sigilo telemático dos celulares de Ruan Silva Rodrigues e Denis Antonio Martins, identificados como os suspeitos da morte armada, também ajudou a Polícia Civil fortalecer sua relacionamento entre eles. Na investigações foi constatado que cinco dias após o assassinato Ruan recebeu nove ligações de Denis.

No décimo quinto de novembre (15/novembro), Ruan trocou seu telefone celular. Dennis Antônio Martins também o alterou em 16 do mismo mês, da mesma forma que já foi realizado pelo nome completo Fernando Genauro anteriormente.

Outro ponto destacado pelo DHPP é que os policiais além das ligações e uso de aplicativos mensagem também usam “torpedoes” SMS, para dificultar sua identificação dos dialogados.

Fonte: Metrópoles

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