Deputado afirma que o nome “Amante” da lista da Odebrecht deveria ser “prostituta”
Deputado, que propôs a morte de Lula, elevou novamente o tom e provocou a ministra Gleisi Hoffmann, mencionando apelido na lista da Odebrecht.

O deputado Gilvan da Federal (PL-ES) intensificou as provocações direcionadas à ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.
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Na época em que esse ex-presidiário [o presidente Lula] foi preso, eu estava na Polícia Federal, e havia ataques à PF por parte do PT, como da senadora Gleisi Hoffmann. Atualmente, elogiam a PF porque temos um diretor-geral petista. Na Odebrecht, existia uma planilha de pagamento de propina a políticos. Citei aqui os nomes “Lindinho” e “Amante”, que devia ser uma prostituta. Houve até deputado que se revoltou. a carapaça serviu. Ele foi mentir na CCJ [Comissão de Constituição e Justiça], se vitimizar, dizendo: “Você vai ver, seu bandido”. Mas digo a ele: não vou representá-lo no Conselho de Ética porque sou homem. Não tenho medo.
As investigações do período da Lava Jato indicam que “Amante” era o apelido utilizado por integrantes da Odebrecht para se referir a Gleisi Hoffmann. Quase houve confronto físico entre o bolsonarista e o deputado Lindbergh Farias (PT), após o petista questionar o adversário em relação ao desejo de morte que este já havia manifestado contra Lula. O presidente da comissão, deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), solicitou apoio da Polícia Legislativa, e a deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) interveio para acalmar a situação.
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Em março, o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) propôs que a ministra Gleisi Hoffmann formasse um “trisal” com o deputado Lindbergh Farias e o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP). A ministra apresentou queixa-crime contra Gustavo Gayer no Supremo Tribunal Federal, solicitando indenização de R$ 30 mil por danos morais.
Fonte: Metrópoles
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