Deputado defende em sessão que ter boneca bebê “não é falta”

O pastor Isidório (Avante-BA) proferiu um discurso enquanto segurava uma boneca hiper-realista, propondo que indivíduos considerem visitar instituições de orfanatos.

21/05/2025 21h09

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(Imagem de reprodução da internet).

O deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante-BA) declarou na terça-feira (20.mai.2025) durante a sessão plenária da Câmara dos Deputados que ter um bebê reborn não é pecado, mas ressaltou que não devem substituir o cuidado com crianças reais.

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O parlamentar proferiu o discurso no recinto, mantendo uma boneca incrivelmente realista em seu colo e, a partir do pátio, ofereceu roupas de recém-nascidos, fraldas e uma necessaire. Ele mencionou a boneca como sua “netinha”.

Bambolês refeitos são feitos para se assemelhar o máximo possível a bebês reais. Eles geraram discussão política após a atenção que receberam com a divulgação de vídeos com “mães” que consideram os bonecos como filhos verdadeiros.

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O parlamentar declarou que a fabricação de bonecos não é um pecado, contanto que seus proprietários não busquem “perturbar o SUS [Sistema Único de Saúde] ou padres e pastores, inclusive para necessitar abençoar seus objetos de silicone”.

Não devemos esquecer de nossas crianças, que possuem sentimentos, espírito e alma, e que, frequentemente, estão abandonadas, afirmou.

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Isidório também fez um apelo para que indivíduos que possuam tais brinquedos frequentem locais com pessoas em situação de vulnerabilidade.

Solicito, senhor presidente, que indivíduos que investem em fantasias e bonecos de silicone, visitem orfanatos, abrigos de idosos ou outras instituições de acolhimento, onde existem pessoas necessitadas que precisam de carinho e atenção.

Assista.

Deputados propõem restrições.

O assunto tem despertado a atenção de parlamentares. Na quinta-feira (15.mai), deputados propuseram 3 projetos para estabelecer restrições a bonecos hiper-realistas, incluindo os bebês reborn e as “mães”. As medidas incluem a proibição de atendimento em unidades de saúde públicas e privadas, o uso de assentos preferenciais e outros benefícios.

Cada PL (projeto de lei) apresentado propõe o seguinte:

Fonte: Poder 360

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