Deputado italiano relata como localizou a fuga de Carla Zambelli

Angelo Bonelli detalha como informou à Interpol sobre a procurada bolsonarista.

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(Imagem de reprodução da internet).

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi presa na terça-feira (29) em Itália, após sua localização ser comunicada às autoridades locais. Ela estava foragida desde o dia 5 de junho devido à organização de uma invasão digital ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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As informações sobre o apartamento em Roma que a parlamentar brasileira estava ocultando foram divulgadas pelo deputado Angelo Bonelli, do partido Aliança Verde.

Ontem [terça-feira] às 18h40, obtive informações sobre o endereço de Carla Zambelli, com uma advertência da Interpol pendente contra ela. Às 19h50, informei, do endereço de Zambelli, à Polícia nacional, representada pelo Delegado de Polícia de Roma.

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Zambelli foi localizada em um apartamento no bairro Aurélio, na capital italiana.

Cumprimentei meu papel de cidadão, ao contrário daqueles que, exercendo a cidadania italiana, se consideraram imunes, como declarou Carla Zambelli em entrevista à CNN Brasil em 3 de junho.

Carla Zambelli é uma figura relevante do partido de Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, alvo de busca da Justiça brasileira em relação a uma tentativa de golpe no país após as eleições de 2022.

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A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que resultou na condenação de Zambelli, indica que ela e o hacker Walter Delgatti coordenaram ataques aos sistemas do CNJ com o propósito de descreditar a Justiça e incitar atos antidemocráticos.

Carla Zambelli recebeu sentença de 10 anos de prisão, em regime fechado, perda do mandato parlamentar e inelegibilidade. O Ministério da Justiça brasileiro já solicitou oficialmente a extradição da brasileira.

A parlamentar selecionou a Itália como refúgio por possuir nacionalidade do país.

O deputado italiano relata ter recebido ameaças nas redes sociais devido às denúncias sobre a presença de Zambelli na Itália.

Recentemente, tenho recebido mensagens de ameaça da rede social, incluindo mensagens de morte, em relação a este caso. Agora cabe à justiça italiana decidir, e depois caberá ao governo decidir sobre a extradição de Zambelli.

Fonte por: Brasil de Fato

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