O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), deputado Viana, declarou que a prisão do ex-presidente da entidade, Alessandro Stefanutto, pela Polícia Federal, marca apenas o início de uma investigação mais ampla.
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Ele afirmou que “tem muita gente que ainda vai ser presa” e que uma “estrutura pública” inteira será exposta. Viana também mencionou o interesse de outras pessoas em colaborar com a investigação através de delações premiadas, incluindo a própria CPI.
Alvos da Operação e Busca por Delações
A operação da Polícia Federal, que culminou na prisão de Stefanutto, está focada em um grupo de parlamentares. Entre os alvos está o deputado federal Euclydes Pettersen Neto (Republicanos-MG), que teria vendido um avião para uma entidade ligada aos desvios, e o deputado estadual do Maranhão Edson Cunha de Araújo, que presidiu uma entidade de pescadores responsável por descontos associativos.
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A investigação busca identificar possíveis envolvimentos de outros parlamentares, com Viana deixando claro que a comissão avaliará a necessidade de convocações para depoimentos.
Investigações e Possíveis Envolvimentos de Políticos
Viana explicou que as investigações da Polícia Federal se concentrarão no “primeiro núcleo” do esquema, composto por políticos que, ao longo de diferentes governos, auxiliaram, incentivaram ou indicaram servidores envolvidos no desvio de recursos.
Ele ressaltou que os dois parlamentares citados não são os únicos envolvidos e que a comissão avaliará a necessidade de convocações para depoimentos, caso seja necessário.
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Previsões e Convocações Futuras
O relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), havia expressado em setembro, logo após o início da CPI, sua convicção de que a investigação chegaria a deputados e senadores. Em outubro, Gaspar manifestou o desejo de convocar Pettersen e o senador Weverton Rocha (PDT-MA) para depoimentos.
A CPI ainda votará na quinta-feira (13) a convocação de Edson Duarte, um dos alvos da operação.