Deputados apoiam Leo Lins e associam humorista a MC Poze

Deputados criticam sentença de oito anos à humorista, enquanto MC investigado por apologia ao crime tem habeas corpus concedido. Consulte o Poder360.

04/06/2025 20h53

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Deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) durante gravação do Poder Entrevista, no estúdio do jornal digital Poder360. | Sérgio Lima/Poder360 - 04.fev.2025

Opositores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacaram que a sentença que obriga o humorista Leo Lins, de 42 anos, a 8 anos e 3 meses de prisão em regime inicialmente fechado, se assemelha à medida que garantiu o habeas corpus ao MC Poze do Rodo na terça-feira passada (3.jun.2025). Lins foi julgado pela 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo por delitos relacionados à discriminação e ao discurso de ódio.

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O líder da Oposição na Câmara, deputado Zucco (PL-RS), ressaltou em seu perfil oficial: “MC Poze: múltiplas acusações por tráfico e apologia ao crime. Leo Lins: humorista condenado a 8 anos por contar piadas. Brasil, 2025”.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou a sentença e a considera uma inversão de prioridades no país. Nikolas afirmou em seu perfil oficial no X na terça-feira (3.jun.2025): “Brasil é o país que leva piada a sério e política na brincadeira”.

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O deputado federal Mário Frias (PL-SP) ironizou a condenação do humorista, afirmando que “somente no Brasil” seria possível ver um MC acusado de tráfico ser solto em 4 dias, enquanto um comediante é sentenciado a 8 anos de prisão “por piadas”.

A vereadora de São Paulo Amanda Vettorazzo (União Brasil) manifestou apoio ao comediante, afirmando: “No Brasil, vale mais a pena ser traficante do que humorista”.

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Vettorazzo defendeu que a Justiça brasileira prioriza a punição de um comediante por declarações em apresentações, ao mesmo tempo em que indivíduos ligados ao crime organizado permanecem em liberdade.

MC Poze do Rodo, de 26 anos, foi libertado na segunda-feira (2.jun.2025), no Rio de Janeiro. O artista ficou detido por quatro dias sob suspeita de apologia ao crime. O caso está sob sigilo de Justiça.

Fonte por: Poder 360

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