Deputados do Partido dos Trabalhadores (PT) se reuniram na sede da liderança do partido para acompanhar os depoimentos dos réus no Supremo Tribunal Federal. O deputado Rogério Correia (PT-MG) informou, em conversa com esta coluna, que se juntou ao líder Lindenbergh Farias (PT) para assistir ao depoimento de Cid.
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Na avaliação do petista, o principal ponto da primeira parte do depoimento foi a confirmação de que Bolsonaro editou a minuta do golpe. “A minuta é batom na cueca, e a minuta era para tirar o presidente Lula. Acho que crava no Bolsonaro como articulador do processo”, disse Correia. Para o deputado mineiro, Cid está confirmando tudo e, em relação ao que foi discutido na CPMI do 8 de Janeiro, hoje há coisas mais precisas do que naquela época. Durante o depoimento, o coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, afirmou, nesta segunda-feira (9), que o ex-presidente recebeu e editou o documento da chamada “minuta do golpe”.
Cid respondeu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, afirmando: “Sim, senhor, recebeu e leu”. O ex-ajudante de ordens confirmou que, ao recebê-lo, o ex-presidente teria alterado o texto, que previa a prisão de ministros do Supremo, do presidente do Senado da época, Rodrigo Pacheco, e outras autoridades do Judiciário e do Legislativo. “Ele enxugou o documento, ele enxugou o documento. Basicamente, somente o senhor ficaria como preso”, disse, referindo-se a Moraes, que é relator do caso na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal.
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Fonte por: Jovem Pan