A Câmara dos Deputados recebeu pelo menos 25 pedidos de informação sobre a venda de urânio para o exterior. Com o novo conflito no Oriente Médio e o ataque dos Estados Unidos ao programa nuclear do Irã, o tema mobilizou o Congresso, com parlamentares da oposição.
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O deputado Mario Frias (PL-SP) protocolou um requerimento de informação ao Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro Filho, em resposta à recente aquisição de parte da maior reserva de urânio do Brasil, situada no Estado do Amazonas, por empresas ligadas ao governo da República Popular da China.
A transação, envolvendo a estatal China Nonferrous Trade Co. Ltd. (CNT), suscita sérias preocupações entre os parlamentares acerca da soberania nacional e da segurança geopolítica do país. No documento ao qual esta coluna teve acesso, o deputado solicita esclarecimentos sobre diversas questões, incluindo as análises de risco realizadas pelo Ministério da Defesa, o envolvimento do ministério na aprovação da transação e os planos de monitoramento da estatal chinesa em áreas consideradas estratégicas.
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Ademais, Frias ressalta a necessidade de garantir que a transferência de controle da mineradora não coloque em risco a soberania do Brasil, sobretudo em um cenário internacional caracterizado por tensões com países aliados. O deputado também cita o relacionamento anterior da CNT com o Irã, país considerado patrocinador do terrorismo, o que acentua as preocupações sobre a influência externa nas decisões nacionais.
O parlamentar considera fundamental a busca por informações claras e detalhadas por parte do governo, a fim de assegurar que a exploração de recursos estratégicos, como o urânio, não comprometa a segurança e o bem-estar da população brasileira. A expectativa é que o Ministério da Defesa responda às questões levantadas, promovendo uma avaliação mais precisa dos riscos e das ações necessárias para salvaguardar a soberania do país.
Fonte por: Jovem Pan
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