Derrota do Brasil para o Japão em 1996 gera críticas à seleção de Zagallo

Derrota Histórica do Brasil para o Japão

A seleção principal de futebol do Brasil sofreu uma derrota para o Japão pela primeira vez nesta semana, gerando críticas e incertezas sobre o futuro da equipe. No entanto, em 21 de julho de 1996, o time olímpico, sob o comando de Zagallo e repleto de estrelas, também perdeu para os japoneses na estreia dos Jogos de Atlanta. O Brasil buscava a primeira medalha de ouro na categoria. A Folha de S.Paulo destacou: “Futebol do Japão derrota brasileiros”.

O “velho lobo”, que era o treinador da seleção principal, escalou a equipe com Dida; Zé Maria, Aldair, Ronaldo e Roberto Carlos; Amaral (Zé Elias), Flávio Conceição e Rivaldo; Juninho, Bebeto e Sávio (Ronaldo). De acordo com o regulamento, três jogadores acima de 23 anos podiam ser convocados, e Zagallo escolheu Bebeto, Rivaldo e Aldair.

Desempenho nas Olimpíadas

A partida ocorreu em Miami, onde foram realizados os jogos de futebol daquela edição olímpica. Ito marcou o gol da vitória aos 26 minutos do segundo tempo, após um erro de Dida e Aldair na saída de bola. O Estadão comentou: “Depois de prever goleada, seleção de Zagallo dá vexame contra o Japão”. Na partida seguinte, o Brasil se recuperou ao vencer a Hungria por 3 a 1.

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Em seguida, a equipe derrotou a Nigéria por 1 a 0, com um gol de Ronaldo, que ainda era conhecido como “Ronaldinho”. Nas quartas de final, o Brasil venceu Gana por 4 a 2, mas foi eliminado na semifinal ao perder para a Nigéria por 4 a 3 na “morte súbita”. Na disputa pelo terceiro lugar, o Brasil goleou Portugal por 5 a 0 e conquistou a medalha de bronze.

Controvérsias e Críticas

A participação do Brasil nas Olimpíadas foi alvo de críticas tanto de torcedores quanto da imprensa. Na final, a Nigéria derrotou a Argentina por 3 a 2 e conquistou a medalha de ouro. Além disso, a seleção brasileira não compareceu à cerimônia de premiação, o que gerou polêmica. A CBF alegou que o grupo precisava retornar ao Brasil, mas a ausência foi resultado de um desentendimento entre a entidade e o Comitê Olímpico Internacional.