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Desabamento em Maceió: Ministro de Minas e Energia afirma que não há mais ninguém na área impactada pela mina


Desabamento em Maceió: Ministro de Minas e Energia afirma que não há mais ninguém na área impactada pela mina
(Foto Reprodução da Internet)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse no domingo (3) que não há mais pessoas em Maceió que correm o risco de desabamento devido à falta de sustentação em uma mina de sal-gema da Braskem.

Disseram-me que não há mais nenhuma família naquela área, pelo menos de acordo com o secretário responsável, que me informou por telefone. Ele também me tranquilizou ao dizer que a vida humana foi preservada, que era a principal preocupação inicial. Isso foi dito durante uma entrevista em Dubai, onde estou participando da COP28.

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O governo brasileiro reconheceu, na última sexta-feira (1º), o estado de emergência na capital alagoana. O Ministério de Minas e Energia criou uma sala de situação para gerenciar as ações em Maceió.

Representantes da Secretaria Nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral da pasta e do Serviço Geológico Brasileiro (SGB) foram enviados à cidade para se juntar às equipes locais de fiscalização.

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O governo está esperando o plano de trabalho para liberar recursos para Maceió.

Mina em Maceió: governo espera plano para liberar dinheiro

“Daqui pra frente fica claro: será feita a investigação necessaria e já estão tomando medidas com base nas notícias que temos há muito tempo. Agora cabe às instituições competentes decidir se os responsáveis por qualquer tipo de exploração serão punidos ou não”, afirmou o ministro.

Agência Nacional de Mineração

Alexandre Silveira ainda defendeu o fortalecimento da Agência Nacional de Mineração (ANM). De acordo com o ministro, “é uma das agências mais fragilizadas do Brasil”. Silveira considerou a estrutura da ANM limitada, desde sua criação.

“Estamos fortalecendo gradualmente a ANM este ano, embora de forma limitada devido a restrições financeiras. Nosso objetivo é deixar a agência muito mais forte até o final de nosso mandato, para que possa contribuir na formulação e fiscalização de políticas que evitem acidentes na extração mineral no Brasil.”


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