Descubra a identidade do juiz sob investigação por Moraes

O ministro do STF anulou a decisão de Lourenço Ribeiro, que permitiu a liberdade de um homem que havia arrombado um relógio do século 17 localizado no Planalto.

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(Imagem de reprodução da internet).

O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou na quinta-feira (19.jun.2025) a abertura de uma investigação para apurar a conduta do juiz da Vara de Execuções Penais de Uberlândia (MG), Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro. Ele ordenou a soltura do homem que quebrou um relógio histórico do Palácio do Planalto durante os atos de 8 de Janeiro. Segundo Moraes, o juiz não possuía competência para tal ato.

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Ribeiro, titular da Vara de Execuções Penais de Uberlândia desde 2013, é especialista em direito civil pela UFU (Universidade Federal de Uberlândia) e mestre em direito das relações econômicas e sociais pela Faculdade Milton Campos. Trabalhou como professor no Centro Universitário Triângulo de 2001 a 2004 e como sócio do escritório Streck e Trindade. Os juízes chefiam as comarcas e são responsáveis pelos processos envolvendo pessoas condenadas.

A Poder360 contatou a Amagis (Associação dos Magistrados Mineiros) para verificar se desejava se pronunciar sobre a decisão de Lourenço Ribeiro. A associação informou que não faria comentários. A AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), que defende Antônio Claudio e Lourenço Ribeiro, também foi procurada. Não houve resposta até a publicação desta reportagem.

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Antônio Cláudio Alves Ferreira, com 33 anos, recebeu condenação a 17 anos de prisão pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em junho de 2024. Ele ficou conhecido por ter destruído um relógio do século XVII durante a invasão e depredação do Palácio do Planalto. Ele responde pelos crimes de associação criminosa armada, supressão violenta da ordem democrática e anarquia, além do emprego de material explosivo contra bens da União.

O relógio, fabricado por Balthazar Martinot, foi presenteado ao d. João 6º pela corte francesa e integrava o acervo da Presidência da República. O item estava localizado no 3º andar do Palácio do Planalto, onde se encontra o gabinete de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Observe-o ao destruir o relógio (15s):

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As câmeras de segurança registraram o incidente em que Ferreira derrubou o relógio. Os dígitos, ponteiros e ornamentos do relógio foram removidos. O relógio foi restaurado e devolvido ao Palácio em janeiro de 2025.

Fonte por: Poder 360

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