No cotidiano dos cuidadores de gatos, é frequente que o tutor não fique sozinho, pois os felinos apresentam características específicas da espécie, incluindo acompanhar o humano em diversos cômodos da casa, como banheiro, quarto ou cozinha.
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A veterinária Fernanda Rossi afirma que gatos podem estar buscando uma recompensa. Demonstrações de carinho, escovação ou alimentação são tentativas de atrair a atenção dos tutores. Na natureza, os felinos não vivem em grupos, buscando satisfazer suas necessidades de maneira independente.
Todavia, a interação com o ser humano modificou diversos comportamentos dos felinos, incluindo a tendência de acompanhar seus cuidadores. A socialização dos gatos levou-os a associar a presença do tutor com a expectativa de obter sustento.
A especialista, do Grupo Hospitalar Pet Support, afirma que gatos não são seres sociáveis, pois esse comportamento não é natural da espécie.
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Animais de companhia e de hábito.
A “perseguição” felina está relacionada também com uma característica do pet: a observação. Segundo a veterinária Vivian Quito, os gatos aprendem rotinas rapidamente e sabem que certas ações humanas precedem algo que lhes interessa. Por exemplo, o simples ato de abrir a geladeira e depois mexer com o pote da ração pode ser uma forma deles anteciparem o momento em que o tutor lhes dará comida.
Outros motivos mencionados pela especialista são:
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Vivian acrescenta que, quando os gatos se sentem seguros, eles passam a ver os tutores como parte do grupo ou como companheiros. “Não se trata de submissão, mas sim de conexão social e emocional”, declara.
Fonte: Metrópoles