Descubra os benefícios do licopeno, que torna o tomate um aliado no combate ao câncer

A nova pesquisa destaca o efeito protetor da substância, responsável pela coloração avermelhada do tomate e de outras plantas.

01/05/2025 16h43

3 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

O licopeno é objeto de estudo científico há décadas devido aos seus potenciais efeitos anticâncer e cardioprotetores. Além do tomate, ele é encontrado em frutas e vegetais como melancia, goiaba, pimenta, pitanga, mamão e pimentão.

Pesquisadores da Irã analisaram diversas pesquisas e chegaram à conclusão de que o consumo regular de licopeno, através do tomate e de seus produtos, está associado à redução do risco de câncer. O estudo destaca tumores de mama e de próstata.

Estudos anteriores indicam que a substância auxilia na diminuição de danos no DNA celular, em virtude de sua ação antioxidante. O processo envolve a habilidade de neutralizar os radicais livres, moléculas desordenadas em seus níveis de energia que necessitam de elétrons para alcançar a estabilidade, e que são responsáveis por prejuízos celulares.

Isto, contudo, não implica que a substância por si só seja capaz de prevenir a doença. “A redução do risco de câncer e outras doenças envolve todo o estilo de vida”, afirma o nutróCelso Cukier, do Hospital Israelita Albert Einstein. Significa que não serve de nada ingerir licopeno e outros nutrientes benéficos se a sua alimentação é baseada em produtos cheios de gordura, açúcar e sódio; ou se você é sedentário, fuma, bebe e vive estressado.

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Segundo Cukier, outro fator que pode ter influenciado o resultado da pesquisa é que pessoas que apreciam tomate tendem a consumir outros vegetais, em uma dieta equilibrada.

Isto não diminui os benefícios do tomate vermelho. “O tomate oferece diversos nutrientes e compostos protetores”, ressalta o nutricionista. Entre eles, vitaminas, principalmente a C e o ácido fólico, além de minerais como o potássio e outras substâncias antioxidantes que atuam em conjunto.

Quanto ao licopeno, o tomate se sobressai em relação a outras fontes, pois, ao contrário da melancia e da pitanga, que são geralmente consumidas frescas, ele é utilizado como matéria-prima para preparar molhos que complementam pratos como massas e pizzas.

Diferentemente de outros compostos, o licopeno é mais efetivamente absorvido pelo organismo humano após o cozimento. O calor provoca a quebra das estruturas que retêm a substância, liberando-a. Além disso, o licopeno se beneficia da presença de óleos, como o azeite de oliva, que otimiza a biodisponibilidade e facilita a sua absorção no intestino.

O licopeno, além de apresentar ação anticâncer, também demonstra proteger o sistema cardiovascular. Seu efeito antioxidante auxilia na preservação do endotélio, diminuindo o risco de doenças como a aterosclerose.

Uma família colorida

O licopeno é um dos carotenoides, um grupo de pigmentos com mais de 700 componentes. Esses pigmentos atuam como uma proteção natural contra variações de temperatura, falta de nutrientes e água.

Devido a isso, os carotenoides são classificados como metabólitos secundários, são sintetizados pelas plantas em resposta às condições de estresse. Ao colorir frutas e hortaliças, esses pigmentos também auxiliam em atrair a atenção de pássaros e insetos, colaborando para a dispersão de sementes e a perpetuação das espécies.

Eles proporcionam vários benefícios em nosso organismo. A sugestão para assegurar que não ocorram deficiências é montar o prato com a maior variedade de cores possível. Consulte outros componentes notáveis do grupo dos carotenóides e onde encontrá-los:

Fonte: Agência Einstein

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Fonte: Metrópoles

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