Desenvolva o envolvimento do público em eventos de marca por meio de estratégias integradas e sustentadas

Executivo aponta cinco medidas para aumentar o efeito de ações, considerando o comportamento do consumidor.

20/05/2025 8h09

2 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

Experiências ao vivo intensificam a comunicação de marcas.

Em 2024, o investimento em experiências de marca no Brasil atingiu a marca de R$ 100 bilhões, conforme revelado pelo Anuário Brasileiro de Live Marketing.

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Os resultados confirmam o papel das ações presenciais aliadas a estratégias digitais como instrumento para promover o engajamento.

A integração entre canais e a atenção ao comportamento do público se tornam pontos centrais para ampliar o engajamento com consumidores.

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Ale Tcholla, sócio e diretor criativo da agência Blood, defende o conceito de experiência contínua como modelo eficaz para estruturar ações de marca.

Ele defende que a trajetória deve ser planejada do primeiro contato até o período pós-evento, com coerência e propósito definidos.

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A ativação deve estar coerente com o propósito da marca.

Para Tchollá, uma ação desalinhada com o posicionamento da marca tende a perder impacto.

É necessário conectar o propósito ao interesse do público para que o evento se transforme em uma relação duradoura, afirma.

Abaixo, são listados cinco pontos que auxiliam na transformação de ações isoladas em conexões mais eficazes.

Estruture o projeto com propósito e permanência.

O planejamento inicia-se com um briefing claro, alinhado à identidade da marca.

A proposta deve possibilitar interações significativas, com chances de desenvolvimento posterior ao evento.

“para se alcançar o engajamento, é preciso ter persistência”, reforça Tcholla.

Unir a física com o digital.

A integração total pode não ser viável em todos os casos, mas é possível estabelecer uma trajetória conectada.

Isso demanda atenção ao perfil do público e aos objetivos da ação.

Cada fase da viagem contribui para tornar o evento em um canal de relacionamento, afirma o diretor.

Utilize tecnologia para fortalecer a comunicação da marca.

De acordo com Tcholla, o digital deve atuar como um instrumento de apoio e não como uma fonte de distração.

A intenção é empregar a tecnologia para fortalecer a comunicação da marca e melhorar os resultados da campanha.

Experiências imersivas, interativas ou com dinâmicas de entretenimento podem desempenhar essa função quando devidamente aplicadas.

Adapte a experiência de acordo com o perfil do público.

Analisar e compreender informações sobre o indivíduo possibilita desenvolver estratégias direcionadas.

Quanto mais informações sobre o público e sobre a marca dispusiermos, melhor será a experiência gerada, afirma Tcholla.

Ele ressalta que a personalização converte interações isoladas em relações mais sólidas.

Assegure relevância e utilidade na comunicação.

O conteúdo da ativação deve ser útil, informativo ou agregar valor concreto à audiência.

Para o especialista, essa convergência reforça a identidade da marca e eleva o risco de disseminação da mensagem.

A ação alinhada com a mensagem da marca é mais eficaz do que uma experiência puramente divertida ou tecnológica, afirma.

Refletir a postura da marca na mensagem final.

Tcholla adverte que elementos imersivos, como jogos ou realidade aumentada, não asseguram o envolvimento.

Apresentar um jogo não é mais novidade. O ideal é propor uma ação que faça sentido para o posicionamento da marca e sua narrativa.

Fonte: Carta Capital

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