Desigualdade Salarial Persiste: Homens Lucram Mais que Mulheres no Brasil em 2023

Homens ganham mais: desigualdade salarial persiste no Brasil em 2023. IBGE aponta diferença de 15,8% nos salários entre homens e mulheres, com R$ 544,26 a menos para as mulheres

13/11/2025 11:22

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Desigualdade Salarial Persiste: Homens Lucram Mais que Mulheres no Brasil em 2023
(Imagem de reprodução da internet).

Desigualdade Salarial Persiste entre Homens e Mulheres no Brasil

Em 2023, homens recebiam um salário médio 15,8% superior ao das mulheres. Os homens tinham uma remuneração média de R$ 3.993,26, enquanto as mulheres recebiam R$ 3.449,00, representando uma diferença de R$ 544,26 por mês. Essa disparidade, identificada no levantamento Estatísticas do Cadastro Central de Empresas divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), demonstra a persistência de desigualdades no mercado de trabalho brasileiro.

Contexto do Levantamento

O IBGE consolidou informações de 10 milhões de empresas e organizações formais ativas, com um crescimento de 6,3% em relação a 2022. Esse universo inclui órgãos da administração pública e entidades sem fins lucrativos. O levantamento revelou que 7 milhões de empresas não possuíam pessoal assalariado, e que 66 milhões de pessoas estavam empregadas nessas organizações.

Dados sobre Empregados

Em 2023, o salário médio era de R$ 3.745,45, representando um aumento de 2% em comparação com 2022. Dos 52,6 milhões de assalariados, 79,8% eram homens, enquanto as mulheres representavam 45,5% do total de assalariados. Apesar da maior proporção de mulheres no mercado de trabalho, os homens recebiam 58,1% da massa salarial, enquanto as mulheres recebiam 41,9% do total da renda.

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Análise por Atividade Econômica

Ao analisar as atividades econômicas, o IBGE identificou que 19,4% dos homens trabalham na indústria de transformação, seguido pelo comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e administração pública, defesa e seguridade social. Já entre as mulheres, 19,9% trabalha na administração pública, defesa e seguridade social, seguido pelo comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e saúde humana e serviços sociais.

Perfil Educacional e Salarial

O IBGE também apontou diferenças na escolaridade e nos salários. 76,4% do pessoal ocupado assalariado não possuía nível superior, enquanto aqueles com formação universitária recebiam em média R$ 7.489,16, três vezes mais do que as pessoas sem nível superior (R$ 2.587,52).

A atividade que mais tinha assalariados com ensino superior era a educação, com 65,5% dos profissionais nessa área possuindo diploma universitário.

Considerações Finais

Os dados do IBGE evidenciam a persistência da desigualdade salarial entre homens e mulheres no Brasil, refletindo desafios complexos no mercado de trabalho. A análise por atividade econômica e nível de escolaridade reforça a necessidade de políticas públicas que promovam a igualdade de oportunidades e combatam a discriminação salarial.

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