Dilma: “A condenação de Kirchner é mais um exemplo de perseguição política”

O ex-presidente ainda ressaltou que o caso “representa um ataque inaceitável à democracia”.

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(Imagem de reprodução da internet).

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou, nesta quinta-feira (12), que a condenação a seis anos de prisão de Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina, é mais um exemplo de perseguição política.

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A condenação de Cristina Kirchner na Argentina representa mais um caso de perseguição política e lawfare contra lideranças progressistas na América Latina.

A guerra legal é definida como a estratégia de empregar ou usar indevidamente a lei em vez dos meios militares convencionais para atingir um objetivo operacional.

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Kirchner foi considerada culpada por má administração fraudulenta com prejuízo à União, devido ao suposto favorecimento de empresários em 51 licitações de obras rodoviárias em Santa Cruz, no sul da Argentina, durante seus períodos como presidente (2007-2015).

Dilma ainda destacou que “se trata de um ataque inaceitável à democracia”, e prestou solidariedade à ex-presidente argentina.

A intenção sempre foi a mesma: difamar a imagem de figuras públicas e impedir que elas concorressem legitimamente às eleições.

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Manifesto aqui minha total solidariedade a Cristina Kirchner. Não merece tal injustiça. E o povo argentino não merece enfrentar mais uma crise criada pelos interesses da direita extrema. Que ela continue firme, na luta por seus direitos e por sua liberdade, concluiu a publicação.

A condenação de @CFKArgentina na Argentina representa mais um caso de perseguição política e lawfare contra lideranças progressistas na América Latina.

Dilma Rousseff (@dilmabr) 12 de junho de 2025

A Justiça da Argentina

Na terça-feira passada (10), o ministro da Justiça da Argentina determinou que a ex-presidente e outros condenados por favorecer empresários em 51 licitações de obras públicas devem se apresentar em até cinco dias úteis no Tribunal Criminal Federal, para que sejam presos.

A defesa de Cristina Kirchner solicitou a imposição de prisão domiciliar em seu apartamento, localizado no bairro de Comunas, na capital argentina, sem o uso de monitoramento eletrônico.

Ademais dos seis anos de prisão, a sentença confirmada pelo Supremo Tribunal da Argentina também impede, de forma permanente, que o ex-presidente exerça funções públicas.

Fonte por: CNN Brasil

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