Dino questiona embaixadas que “acompanham” ministros do Supremo

O ministro defende a soberania do Brasil em resposta à divulgação de críticas dos EUA contra Alexandre de Moraes.

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Ministro Falvio Dino, durante sessão do Supremo Tribunal Federal (STF). | Sérgio Lima/Poder360 14.mai.2025

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino declarou nesta 6ª feira (8.ago.2025) que não se admite que representações diplomáticas estrangeiras “monitorem” ou “avisem” magistrados da Corte ou de qualquer outro tribunal brasileiro. Ele ressaltou que tais ações infringem princípios fundamentais das relações entre Estados.

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O ministro escreveu no Instagram que respeito à soberania nacional, moderação, bom senso e boa educação são requisitos fundamentais na diplomacia. Ele também defendeu o fortalecimento do diálogo e das “relações amistosas” entre países com histórico de cooperação nas áreas comercial, cultural e institucional.

A declaração foi divulgada após a embaixada dos Estados Unidos no Brasil compartilhar, na quarta-feira (6.ago), uma mensagem com críticas ao ministro Alexandre de Moraes e alertas direcionados a integrantes do Judiciário que o apoiam. O comunicado foi publicado nas redes sociais de Darren Beattie, funcionário da diplomacia norte-americana, e apontava que o governo Trump estaria “monitorando a situação de perto”.

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Beattie afirma que Moraes persegue o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados. Ele alega que o ministro é responsável por violações de direitos humanos e, por isso, teria sido alvo de sanções determinadas por Donald Trump (Partido Republicano) com base na Lei Magnitsky, mecanismo que permite punições a estrangeiros envolvidos em atos de repressão ou corrupção.

O ministro Moraes é o principal responsável pela censura e perseguição a Bolsonaro e seus apoiadores. Suas evidentes violações de direitos humanos levaram a sanções da Lei Magnitsky, decretadas pelo então presidente Trump. Os associados de Moraes no Judiciário e em outras instâncias estão sendo alertados para não apoiar ou facilitar as ações de Moraes. A situação está sendo acompanhada de perto, declarou Beattie. A publicação ocorreu após Moraes determinar a prisão domiciliar de Bolsonaro.

Fonte por: Poder 360

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