Dino suspende prazo de resposta da denúncia contra Juscelino Filho

Dino recebe acesso ao material completo das provas da PF, que eram consideradas ilegíveis na acusação de desvio de emendas.

14/05/2025 13h37

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Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; o ministro das comunicações, Juscelino Filho; o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; e representantes dos ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia e Inovações assinarão Acordos de Cooperação Técnica (ACTs), no âmbito do Programa de Governança e Modernização das Empresas Estatais – Inova. Participam o Ministério de Minas e Energia (MME) -  Empresa Brasileira de Participações em Energia (ENBPar), Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Eletronuclear, Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A (Nuclep); Ministério das Comunicações (MCOM) - Telecomunicações Brasileiras S.A (Telebrás); Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) - Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec);Ministério da Defesa (MD) - Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL); Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), Companhia de Armazéns e Silos de Minas Gerais (CEASAMINAS), Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) - Sérgio Lima/Poder360 - 17.dez.2024

O ministro do STF, Flávio Dino, suspendeu os prazos para que o deputado Juscelino Filho (União Brasil-MA) apresente sua defesa preliminar em relação à denúncia por corrupção em desvio de emendas da Codevasf em 2022.

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A decisão foi proferida após o pedido dos advogados do ex-ministro das Comunicações Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que sustentaram que as provas mencionadas na denúncia da PGR (Procuradoria Geral da República) eram inadmissíveis. O processo encontra-se sob sigilo de justiça. A decisão foi datada de 8 de maio, sendo publicada no DJE (Diário de Justiça Eletrônico) na terça-feira (12.mai).

Verificou-se que há trechos ilegíveis na denúncia, o que deve ser corrigido pela substituição do excerto por outro que garanta a plena legibilidade, assegurando a ampla defesa do réu, conforme declarou Dino.

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Os advogados de Juscelino alegaram que as capturas de tela selecionadas pela PGR e mencionadas na denúncia são “completamente ilegíveis”, o que impede a defesa de “ter conhecimento sobre o conteúdo das supostas provas utilizadas pela acusação”.

O juiz determinou que a Polícia Federal apresente, em até 10 dias, as provas mencionadas pela defesa. O Ministério Público Federal substituirá as partes ilegíveis na denúncia. Os advogados solicitaram acesso às imagens extraídas dos dispositivos eletrônicos apreendidos e dos relatórios de inteligência financeira.

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A suspensão dos prazos abrange todos os acusados. Em 2024, a Polícia Federal indiciou Juscelino pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

A investigação da Polícia Federal concluiu que Juscelino Filho cometeu os crimes de corrupção passiva, fraude em licitações e organização criminosa durante seu período como deputado federal pelo Maranhão. Ele renunciou ao cargo em 2023 para ocupar o Ministério das Comunicações.

O ministro é suspeito de ter participado de um esquema de desvio de emendas parlamentares em 2022. Os recursos, no valor de R$ 7,5 milhões, teriam sido direcionados via Codevasf para a pavimentação de ruas na cidade de Vitorino Freire. A irmã do ministro, Luanna Rezende, é a prefeita.

A Construservice, empresa de um amigo de Juscelino, o empresário Eduardo José Barros Costa, também conhecido como Eduardo Imperador, foi contratada pelo município para executar a obra. Ele foi preso sob acusação de pagar propinas a funcionários federais para obter contratos em Vitorino Freire e por ser sócio oculto da construtora.

Fonte: Poder 360

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