De acordo com Bruno Pelli, diretor Global de Serviços Técnicos em Mineração da Vale, a mineradora utiliza 4% de materiais circulares. Durante o Fórum Mundial de Economia Circular (WCEF), o diretor declarou que a empresa não obtém incentivos para essa prática.
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Para sermos mais sustentáveis, necessitamos de políticas e orientações que incentivem. Tentamos introduzir produtos ecológicos no mercado, porém, notamos que, se não se declara que seu cimento é feito de calcário, não se pode denominá-lo assim. Possuímos um produto com 60% menos emissão de carbono, mas precisamos misturá-lo, pois não podemos vendê-lo separadamente, explica Pelli.
Bruno Pelli argumenta que a operação da Vale com menor custo representa uma economia circular. “Muitas vezes o circular é ainda mais rentável”, declarou.
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O diretor da Vale ainda defende a criação de processos circulares e que geram menor emissão de CO2.
Bruno Pelli defende que é preciso ser o mais eficiente possível, com a menor pegada de carbono, apesar de frequentemente se discutir a circularidade do produto.
Para ele, a inovação é importante: “precisamos envolver as empresas em novos processos e produtos para termos edifícios mais verdes. Edifícios que capturem carbono, que sejam carbono negativos. É esse desafio que temos que encarar”.
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As declarações foram proferidas no Fórum Mundial de Economia Circular (WCEF).
O fórum é uma iniciativa do Fundo Finlandês de Inovação Sitra e é organizado em conjunto com a FIESP, a CNI, a ApexBrasil e o SENAI.
Na sua nona edição, o fórum discute temas importantes de economia circular para a América Latina e para o mundo. O evento será realizado nesta terça-feira (13) e na quarta-feira (14), no Parque Ibirapuera, em São Paulo.
O WCEF 2025 reúne os principais especialistas mundiais para discutir a necessidade urgente de um novo modelo econômico, oferecendo ao setor produtivo a chance de compartilhar soluções e estratégias empresariais para essa transição crucial, fomentando a colaboração internacional.
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Fonte: CNN Brasil