Diretor do Banco Central Europeu afirma que o ciclo de redução das taxas de juros deve terminar

O Banco Central Europeu reduziu as taxas de juros pela sétima vez seguida na quinta-feira (5) para apoiar uma economia da eurozona com dificuldades.

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(Imagem de reprodução da internet).

O membro do BCE, Martins Kazaks, afirmou à Reuters que o Banco Central Europeu deveria cessar os cortes nas taxas de juros em todas as reuniões e observar atentamente a perspectiva econômica incerta.

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O BCE reduziu as taxas de juros pela sétima vez seguida na quinta-feira (5) para apoiar uma economia do euro que já apresentava dificuldades antes das políticas econômicas e comerciais inconsistentes dos Estados Unidos gerarem novos problemas.

Kazaks solicitou o encerramento desse ciclo de flexibilização de um ano, argumentando que o BCE deveria preservar a possibilidade de reduzir as taxas em uma oportunidade futura, caso fosse necessário.

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“Não acredito que o mercado deva esperar que a trajetória de cortes nas taxas continue”, declarou ele em uma entrevista telefônica. “Não há necessidade e há valor em manter o espaço político.”

A maioria dos membros do BCE defende a manutenção dos juros, atualmente em 2%, em sua próxima reunião em julho, ou possivelmente por mais tempo, dependendo em parte das perspectivas de comércio com os Estados Unidos.

Kazaks também defendeu uma possível pausa, mas alertou contra qualquer compromisso firme de “orientação futura” no vocabulário de bancos centrais, considerando o cenário político em constante mudança.

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“Não teremos muitos dados até a reunião de julho, então é bem possível que façamos uma pausa”. Mas a incerteza continua muito alta e a situação pode mudar todos os dias. a orientação futura não é sua amiga nessas circunstâncias.”

Mesmo que o BCE diminua ainda mais as taxas de juros, isso se limitaria a ajustes mínimos, contanto que a expectativa de inflação permaneça em 2% no longo prazo, afirmou Kazaks.

Ele afirmou que “em relação ao corte das taxas, já fizemos muito”. Acrescentou que “qualquer outro corte seria de ajuste fino, a menos que saíssemos do cenário básico”.

O Banco Central Europeu divulgou novas projeções na quinta-feira que indicam uma inflação de 2% em 2023, 1,6% em 2026 e 2% em 2027.

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Fonte por: CNN Brasil

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