Dissolução é “último suspiro” do PSDB, afirma presidente do diretório de SP
Ex-prefeito de Santo André afirma que, em caso de não candidatura de Tarcísio à reeleição, o Podemos, junto com o novo partido, apresentará um candidato próprio à governadoria.

O presidente do diretório estadual do PSDB em São Paulo, Paulo Serra, declara que a fusão com o Podemos é o “último suspiro” e a “tentativa final” de renovação da legenda. Na última terça-feira (29/4), a Executiva nacional tucana aprovou a alteração do estatuto que permite avançar nas tratativas. Em junho, o partido realizará uma convenção para oficializar a incorporação.
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A união é uma última tentativa de renovação do PSDB. Um último sopro, declarou Serra ao Metrópoles. Na avaliação do dirigente, o partido corria o risco de não atingir o percentil mínimo em caso de disputar sozinho a próxima eleição.
O ex-prefeito de Santo André afirmou que o novo partido, denominado inicialmente “PSDB Podemos”, visa apresentar um projeto nacional, como uma “alternativa entre os extremos”. O nome do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, foi definido para a disputa à presidência pela legenda.
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A presidente nacional do Podemos, deputada federal Renata Abreu, participou da reunião da Executiva do PSDB e manifestou a intenção de apresentar um projeto nacional, bem como um candidato próprio na disputa pela Presidência da República em 2026.
Leite tem dialogado com Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, sobre uma possível mudança para o partido.
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Conflito em São Paulo.
O presidente estadual do PSDB acredita que a sigla deve trabalhar em conjunto com o governador Tarcísio de Freitas, caso este dispute a reeleição no estado. Adicionalmente, em um cenário em que Tarcísio concorra à presidência da República, o grupo pretende apresentar um candidato próprio.
Paulo Serra tem se mobilizado para viabilizar sua candidatura e seu nome foi citado em uma pesquisa recente da Paraná Pesquisas. “Se Ricardo Nunes for candidato, enfrentaremos”, declarou o tucano, em referência às notícias de que o prefeito de São Paulo também se articula para se colocar como candidato ao Palácio das Bandeiras no cenário sem Tarcísio.
Fonte: Metrópoles