Distrito de Columbia processa governo de Trump por exercer controle sobre a polícia

O procurador Brian Schwalb escreveu em uma ação apresentada a um tribunal federal que a lei federal que regula a capital “não autoriza esta usurpação fl…

15/08/2025 15h59

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WASHINGTON (United States), 15/08/2025.- National Guard troops are stationed in Washington, DC, USA, 14 August 2025. US President Donald Trump, for the first time in history, has activated approximately 800 members of the District of Columbia National Guard along with federal agents from the FBI, DEA, ICE and Homeland Security Investigations (HSI), to join the federalized Metropolitan Police Department in policing the city. EFE/EPA/ANNA ROSE LAYDEN

A procuradora-geral de Washington processou a administração de Donald Trump por considerar uma tomada de controle “hostil” da força policial da capital americana, necessária, segundo o presidente republicano, para combater o crime violento. Nesta semana, o mandatário colocou a Polícia Metropolitana da capital sob o controle do governo federal e enviou a Guarda Nacional às ruas da cidade. Posteriormente, a procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, emitiu uma ordem para designar um funcionário selecionado por ela como comissário policial temporário.

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O procurador Brian Schwalb escreveu em uma ação movida perante um tribunal federal que “a lei federal que rege a capital não autoriza esta usurpação descarada da autoridade do distrito sobre seu próprio governo”. Schwalb solicitou a suspensão imediata da ordem de Bondi. As ações do governo “vêm além dos limites da autoridade restrita do presidente e, em vez disso, buscam a tomada (de controle) hostil” do Departamento Metropolitano de Polícia (MPD, em sua sigla em inglês).

“Isso representa uma afronta à dignidade e à autonomia de 700 mil americanos que vivem em Washington, ressaltou. Diferentemente dos 50 estados, Washington mantém uma relação singular com o governo federal, restringindo sua autonomia e assegurando ao Congresso controle extraordinário sobre os assuntos locais.”

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A partir da segunda metade da década de 1970, a Lei de Autonomia Local possibilitou que os moradores elegessem um prefeito e um conselho municipal, ainda que o Congresso mantivesse a gestão do orçamento da cidade. A cidade, com forte presença do Partido Democrata, recebe críticas de políticos republicanos que a acusam de excesso de criminalidade, grande número de moradores em situação de rua e má administração financeira.

Contudo, dados da Polícia do Distrito de Columbia indicam reduções notáveis nos crimes violentos entre 2023 e 2024, embora essa tendência tenha se manifestado após um período de elevação durante a pandemia.

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Com informações da AFP, publicado por Fernando Dias.

Fonte por: Jovem Pan

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