Dólar apresenta tendência para queda, observando-se um ambiente cauteloso no mercado devido às declarações de Trump acerca das taxas

Dólar operava baixo nesta terça-feira (15/4), em um dia marcado por novos comentários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre as tarifas comerciais impostas pelo governo norte-americano.

Dólar

Índice possível de exemção para fabricantes de automóveis

Este martes, enquanto a agenda se vacia en Brasília durante una semana con un día festivo nacional, las miradas de los inversores siguen centradas en el precio de Trump.

Na noite anterior, o presidente dos Estados Unidos confessou sua intenção de conceder isenções tributárias à indústria automotiva, o que foi amplamente aplaudido pelos mercados.

Índices principais da bolsas valores da Ásia encerraram com alta nesta terça, impulsionados pelos discursos de Trump. As declarações fizeram as ações das montadoras avançarem na Bolsa de Tóquio.

Recuço nas taxas dos eletrodomésticos?

No final do fim-de-semana, Donald Trump negou ter recuado em sua política tributária ao eximir produtos eletrônicos da cobrança de taxas que haviam sido anunciadas anteriormente pela Casa Branca.

Na mensagem publicada em sua rede social Truth Social, Trump afirmou que “não houve exceção” no imposto promovido pelo seu governo. Ele apenas alterou determinados produtos para um “balde tributário diferente”.

“Ninguém está sendo libertado dos desequilíbrios comerciais injustos e das barreiras não monetárias que outros países usaram contra nós, principalmente a China. Ela nos trata pior de longe! Nenhuma exceção tarifária foi anunciada no sábado”, escreveu Trump.

Esses produtos estão sujeitos às taxas de 20% sobre o fentanil existentes e mudando apenas para um ‘balde’ tarifário diferente. A mídia falsa é consciente disso, mas recusa-se a relatar isto, continuou o presidente dos EUA.

“Em nosso próximos trabalho de pesquisa sobre tarifas de segurança nacional estaremos examinando semicondutores e toda a cadeia de suprimentos eletrônicos. O que foi apresentado é que precisamos produzir produtos nos Estados Unidos, evitando ser dependentes de outros países, especialmente nações comerciais hostis como China, que fará tudo o que puder para desrespeitar o povo americano.” (Trump)

Na declaração divulgada pelo presidente americano, ele affirma que as épocas dos suposto abuso comercial praticado por outras nações contra Estados Unidos “terminou”.

Na última sexta-feira (11/4), foi informado que smartphones, computadores, chips e outros eletrônicos serão isentos das tarifas comerciais – 145% sobre os produtos importados da China e 10% aos demais países.

A lista de exemções à tarifação foi divulgada pelo Serviço Americano de Proteção Fronteiriça e Alfândegas.

Além dos celulares, não são aplicáveis as taxas (tarifas) laptops, discos rígidos, processadores de computador e chips de memória. Em geral, esses itens não são produzidos na América do Norte (EUA).

Na lista dos itens removidos do imposto, estão aparando máquinas usadas na produção de semi-condutores.

A medida pelo governo Trump é visto como um novo recuo da administração dos Estados Unidos em relação à guerra comercial. Isso beneficiará gigantes do setor de tecnologia, tais como Nvidia, Dell e Apple – que fabricam iPhones e outros produtos na China.

Entrega de orçamento para o ano de 2026 no Congresso

Na situação doméstica, sem divulgação de grandes indicadores econômicos em uma semana, o mercado segue este terça-feira a envio do Projeto de Lei das Diretrizes Orçamentárias (PLDO) ao Congresso Nacional.

O texto estabelece como meta o déficit primário superior a 0,25%, com possibilidade de variação entre equilíbrio fiscal e déficit primário até 0,5% da Produto Interno Bruto (PIB).

O projeto prevê que as dívidas resultantes das decisões judiciárias – conhecidos como precatórios – atingirão os 115.7 mil milhões de reais.

Mercado financeiro – Bolsas de valores

As negociações no índice Ibovespa, a bolsagem mais importante da B3 – Bolsa de Valores do Brasil, iniciam às 10h.

1,39% foi o aumento do Ibovespa no último dia, chegando à marca dos 129.400 pontos ao fechar.

O indicação apresentou uma queda de 0,62% no mês de abril. Alcançará um aumento de 7,62% até o ano de 2025.

Fonte: Metrópoles