Fechamento do Dólar à Vista
Na sessão desta sexta-feira, 10, o dólar à vista encerrou com alta de 2,39%, cotado a R$ 5,503, após oscilações entre R$ 5,362 e R$ 5,518.
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A moeda americana disparou em meio a um clima de forte aversão ao risco, com o real apresentando as maiores perdas entre as moedas emergentes. A situação foi impulsionada por críticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à China.
Trump declarou que “muitas contramedidas estão sendo consideradas em relação à China”, e que a atual situação afetou seus planos de encontro com o presidente chinês, Xi Jinping. “Eu deveria me encontrar com Xi em duas semanas. Agora não parece haver motivo para isso”, afirmou.
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A tensão aumentou após Trump afirmar que a China havia realizado um “movimento sinistro” ao impor controles sobre as terras raras, essenciais para a produção de tecnologia avançada. O presidente dos EUA também mencionou a possibilidade de elevar tarifas sobre produtos chineses, o que poderia intensificar o conflito comercial entre as duas nações.
As bolsas americanas sofreram quedas significativas: o Dow Jones recuou 1,90%, o S&P 500 perdeu 2,71% e o Nasdaq 100 caiu 3,56%. O Índice VIX, conhecido como índice do medo, chegou a subir 30% durante a tarde.
O que é o Dólar à Vista
O dólar à vista refere-se ao valor negociado no mercado de câmbio para liquidação imediata, geralmente em até dois dias úteis. Essa modalidade é amplamente utilizada em operações de curto prazo por empresas e instituições financeiras.
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A cotação do dólar à vista reflete o valor real de mercado no momento da transação, proporcionando transparência para aqueles que precisam realizar negócios rapidamente.
O que é o Dólar Futuro
O dólar futuro consiste em contratos de compra e venda da moeda com liquidação em uma data futura. Essa modalidade é negociada na Bolsa de Valores e auxilia empresas e investidores a se protegerem contra a volatilidade cambial.
A cotação do dólar futuro varia de acordo com as expectativas do mercado em relação à economia, podendo se distanciar consideravelmente do dólar à vista em períodos de incerteza.