Dólar registra leve alta e encerra em R$ 5,44; Ibovespa apresenta pouca movimentação e abre a semana em declínio

Investidores com agendas preenchidas aguardam cautelosamente o Índice de Preços ao Consumidor dos EUA em julho.

11/08/2025 18h52

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SP - MERCADO/DÓLAR - ECONOMIA - Imagem ilustrativa do dólar americano produzida nesta segunda-feira, 27. A moeda americana engatou a 6ª queda consecutiva e fechou a sessão de hoje cotado em R$ 5,91. 27/01/2025 - Foto: ADRIANA TOFFETTI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O dólar registrou leve alta nesta segunda-feira (11), acompanhando o comportamento da moeda americana no exterior. Operadores relataram que o dia foi de ajustes, após a queda de 1,97% na semana anterior, devido às expectativas de redução de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em setembro. Com variação inferior a três centavos entre o mínimo (R$ 5,4342) e o máximo (R$ 5,4597), o dólar à vista fechou em alta de 0,11%, a R$ 5,4420. Após subir 3,07% em julho, a moeda já cede nos primeiros pregões de agosto. No ano, desabava 11,94% frente ao real.

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Com agenda livre, investidores demonstraram cautela em expectativa pelo Índice de Preços ao Consumidor dos EUA em julho. A notícia de que o presidente Donald Trump prorrogaria as negociações com a China por 90 dias não influenciou a taxa de câmbio. Investidores aguardam o plano de contingência do governo para minimizar o impacto da tarifa de 50% aplicada pelos EUA sobre parte das exportações brasileiras. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se com o vice Geraldo Alckmin para discutir o assunto. Posteriormente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comunicou o cancelamento da reunião com o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, prevista para quarta-feira, 13, citando declarações de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e afirmando que “não há como não relacionar uma coisa com a outra”.

O Ibovespa, como na sexta-feira (8), voltou a testar a marca dos 136 mil pontos nesta segunda-feira (11), sem conseguir mantê-la no fechamento – a primeira vez que não era alcançada desde 11 de julho, quando atingiu 136,5 mil pontos. No final do dia, registrou uma leve queda de 0,21%, situando-se aos 135.623,15 pontos, com giro também reduzido, a R$ 17,7 bilhões. No mês, o índice da B3 sobe 1,92%, elevando o ganho do ano a 12,75%. Nesta segunda-feira, oscilou de 135.495,75 a 136.307,33 pontos, partindo de abertura em 135.913,25.

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O desempenho positivo da Petrobras (ON +0,46%, PN +0,62%) em um dia de avanço moderado para o petróleo não garantiu ganho ao Ibovespa. Entre os grandes bancos, o cenário foi misto no fechamento, com oscilações entre -0,48% (Santander Unit) e +0,90% (Banco do Brasil ON). Destaque para Natura (+5,86%), Eletrobras (ON +1,92%, PNB +1,95%) e TIM (+1,16%) como principais vencedoras. Braskem (-7,76%), Azzas (-5,79%) e Vamos (-4,35%) lideraram as perdas. Vale ON fechou no meio do quadro, mesmo com a alta do minério na China.

Com informações do Estado publicado por Sarah Paula

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Fonte por: Jovem Pan

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