Dólar registra queda diante de tensões na região do Oriente Médio

A desvalorização do real se deu em paralelo ao fortalecimento do dólar americano em relação a outras moedas, incluindo o peso mexicano, em países exportadores de commodities.

20/06/2025 19h43

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SP - MERCADO/DÓLAR - ECONOMIA - Imagem ilustrativa do dólar americano produzida nesta segunda-feira, 27. A moeda americana engatou a 6ª queda consecutiva e fechou a sessão de hoje cotado em R$ 5,91. 27/01/2025 - Foto: ADRIANA TOFFETTI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O dólar subiu no mercado interno ao longo da sexta-feira (20) e fechou em alta de 0,44%, com cotação de R$ 5,5249, após atingir o máximo de R$ 5,5274. Apesar do ganho de hoje, o dólar encerra a semana com perdas de 0,30%, o que resulta em desvalorização acumulada em junho de 3,40%. Os operadores não apontaram um motivo específico para a alta do dólar nesta sexta-feira, mas mencionaram ajustes após o avanço do real e uma postura mais cautelosa dos investidores na véspera do fim de semana.

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Há preocupações com a escalada do conflito entre Irã e Israel, que trocaram acusações em reunião com o Conselho de Segurança da ONU. A Casa Branca comunicou, pela manhã, que Donald Trump tomará uma decisão sobre o envolvimento dos EUA nas “próximas duas semanas”, informação reiterada pelo presidente americano à tarde. “Não podemos permitir que o Irã possua arma nuclear”, afirmou Trump.

A desvalorização do real ocorreu em meio ao fortalecimento do dólar americano em relação a divisas emergentes e de países exportadores de commodities, notadamente o peso mexicano. Enquanto o dólar subiu em relação à maioria das divisas emergentes e de países exportadores de commodities, ele caiu em relação ao euro, levando o índice DXY a fechar em queda de 0,20%, na casa dos 98,700 pontos. Na semana, o Dollar Index subiu quase 0,70%. Dirigentes do Fed apresentaram visões distintas sobre o rumo da política monetária. O diretor Christopher Waller disse que a instituição está “em um bom lugar para começar a conversar sobre cortes de juros”. Já o presidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin, afirmou que não há pressa em afrouxar a política monetária, dado que o risco de repique da inflação em razão das tarifas comerciais não foi dissipado.

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Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Sarah Paula

Fonte por: Jovem Pan

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