Economista afirma que Brasil não atingirá patamar de investimento sob o novo governo
Felippe Serigati, do FGV Agro, considera que a situação fiscal do país “não é compatível” com o aumento da nota de crédito.
O economista e pesquisador do FGV Agro, Felippe Serigati, de 42 anos, considera que a situação fiscal do Brasil não é compatível com a obtenção da nota de crédito, estimando que o país não atingirá o status de bom pagador até o final de 2026.
Não se espera que o país recupere o status de investimento até o fim do atual governo, seja em 2025 ou em 2026, afirmou em entrevista ao Poder360.
Assista à entrevista (27min7s).
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, recebeu integrantes da Moody’s em 8 de maio e da Fitch na quarta-feira (14.mai.2025) em sua sede no Ministério da Fazenda, em Brasília.
Essas reuniões atuam como uma preparação para que as agências de risco emitam relatórios com avaliações e projeções sobre a economia do país.
Classificação
Em 1º de outubro de 2024, a Moody’s elevou a classificação de Ba2 para Ba1 e manteve a perspectiva como “positiva”. Já a Fitch avalia o risco de crédito do país com BB, dois níveis abaixo do grau de investimento.
Em 4 de outubro, a agência decidiu não elevar a nota de crédito do Brasil no curto prazo. A última vez que a Fitch aumentou a nota do Brasil foi em julho de 2023, quando a classificação subiu de BB- para BB.
O Brasil permanece em fase incerta, o que implica um risco elevado de inadimplência. Visa recuperar a classificação de investimento, que perdeu em 2015, durante o governo de Dilma Rousseff (PT).
O Brasil deixou de possuir o selo de bom pagador, atribuído por agências de risco.
A proposta de reforma tributária, na sua forma atual, representa um risco significativo para a economia do país. A adoção de um imposto sobre o valor agregado, somada à alta carga tributária já existente, pode gerar um aumento da inflação e prejudicar a competitividade das empresas. Além disso, a falta de clareza sobre a distribuição dos recursos arrec
Serigati afirmou que o país não demonstra um cenário de predominância fiscal — quando as ações da autoridade monetária para combater a inflação são restritas ou se tornam ineficazes devido ao desalinhamento das contas públicas.
Tecnicamente, ainda não se pode falar em domínio fiscal. Há uma situação fiscal delicada, mas a política monetária ainda tem algum poder para utilizar seu instrumento, como a taxa de juros, buscando conter a inflação.
Outros trechos da entrevista:
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Fonte: Poder 360
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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